Policial morto em ataque foi indiciado por chefiar grupo de extermínio
Policial civil e ex-vereador, Wellington Emerick Pinto teve pedido de prisão negado antes de ser assassinado em ataque a bar de Itaboraí
atualizado
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Rio de Janeiro – Antes de ser assassinado, o policial civil e ex-vereador Wellington Emerick Pinto, de 59 anos, já tinha sido alvo de dois pedidos de prisão feitos pela Polícia Civil. Ele também tinha sido indiciado como chefe de um grupo de extermínio com atuação no Rio de Janeiro.
Emerick Pinto foi uma das cinco pessoas atingidas por um ataque a tiros em um bar de Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, no começo da tarde do último domingo (12/12).
De acordo com a Polícia Civil, Emerick Pinto foi investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói e pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).
Em um dos inquéritos, Emerick Pinto foi indiciado como chefe de um grupo de extermínio. Em outra investigação, Emerick Pinto teve a prisão solicitada por ter envolvimento em um homicídio.
Nos dois inquéritos, a Justiça rejeitou os pedidos feitos por delegados para que Emerick Pinto fosse preso.
A Polícia Civil investiga o ataque que matou Emerick Pinto. No tiroteio, também foi assassinado o aposentado Júlio Cesar do Nascimento, de 70 ano, que tinha ido ao estabelecimento comprar frango para o almoço.