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Policial civil e advogado são presos por ligação com Bonde do Zinho

O policial é acusado de vazar informações sigilosas, coletadas no sistema da PCERJ, sobre milicianos do Bonde do Zinho ao advogado

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Foto colorida do miliciano Zinho - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do miliciano Zinho - Metrópoles - Foto: Reprodução

Um policial civil e um advogado foram presos, na manhã desta terça-feira (7/5), no Rio de Janeiro, por vazar informações privilegiadas à milícia chefiada por Luiz Antônio da Silva Braga, mais conhecido como Zinho.

Uma ação conjunta do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) resultou na prisão deles.

Conforme investigações do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPRJ, o policial repassava informações sigilosas e privilegiadas sobre integrantes da milícia ao advogado.

Ainda de acordo com o Gaeco, essas informações sobre membros do Bonde do Zinho eram extraídas do banco de dados da PCERJ.

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE), da PCERJ, estima que, entre setembro de 2020 a julho de 2022, foram feitas pelo menos 19 consultas a nomes de milicianos junto ao sistema da Polícia Civil.

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Pit, integrante do Bonde do Zinho
Polícia Federal e Ministério Público do Rio de Janeiro descobriram que milícia liderada pelo criminoso extorquia empresários da construção civil
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Zinho tira retrato de detento no Rio. Miliciano se entregou na véspera do Natal

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Pit, integrante do Bonde do Zinho

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Polícia Federal e Ministério Público do Rio de Janeiro descobriram que milícia liderada pelo criminoso extorquia empresários da construção civil

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Policial e advogado “concorrerem ativamente” por Bonde do Zinho

O policial civil foi preso na Tijuca, na zona norte da capital fluminense, enquanto o advogado foi preso em Jacarepaguá, na zona oeste.

O MPRJ denunciou a dupla por “concorrerem ativamente para a manutenção da organização paramilitar autodenominada ‘Bonde do Zinho’ e violação de sigilo funcional”.

Além de deflagrar os mandados de prisão, a Operação Leaks cumpre três mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos denunciados no Centro do Rio, Barros Filhos e Jacarepaguá.

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