Policiais presos com drogas do CV tinham carros de luxo e R$ 65 mil
Nesta quinta-feira (19/10), operação da PF cumpriu seis mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva
atualizado
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Na operação que prendeu policiais que escoltaram 16 toneladas de drogas para o Comando Vermelho, a Polícia Federal (PF) apreendeu diversos carros de luxo e blindados com os alvos da operação.
A Operação Drake resultou em cinco prisões, sendo quatro policiais civis e um advogado. Além disso, a corporação apreendeu quatro carros de luxo, R$ 65 mil em espécie, celulares e documentos.
Veja imagens das apreensões:
Como mostrou a coluna Na Mira, do Metrópoles, os servidores presos são:
- Alexandre Barbosa da Costa Amazonas, ex-agente da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC);
- Eduardo Macedo de Carvalho, também ex-agente da DRFC;
- Juan Felipe Alves da Silva, ex-chefe de investigações da DRFC;
- Renan Macedo Guimarães, ex-agente da DRFC.
Nesta quinta-feira, a Polícia Federal cumpriu seis mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva nas cidades de Saquarema e na capital do Rio de Janeiro.
Em coletiva de imprensa, o delegado João Paulo Garrido Pimentel ressaltou que a operação resultou na apreensão de R$ 65 mil em espécie, além de veículos de luxo e blindados que estavam na possem de alguns dos alvos.
“Essa ação teve início com base em dados de inteligência da Polícia Rodoviária Federal e também houve integração com a Polícia Civil, com a Corregedoria da Polícia Civil, para o cumprimento dos mandados”, disse o delegado.
O delegado ressaltou que as investigações seguem em sigilo, mas adiantou que trata dos crimes de tráfico de drogas e de corrupção. De acordo com as investigações, um caminhão carregado com maconha vinha do Mato Grosso do Sul.
Como mostrou a coluna Na Mira, duas viaturas ostensivas da DRFC, da PCERJ, abordaram um caminhão carregado com 16 toneladas de maconha, na divisa de São Paulo com o Rio de Janeiro.
Após escoltarem o caminhão até a Cidade da Polícia Civil, os policiais civis negociaram, por meio de um advogado, a liberação da carga e a soltura do motorista, mediante pagamento de propina. O carregamento teria se dirigido, posteriormente, a uma comunidade do Rio de Janeiro.
