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Policiais mortos a tiros são sepultados na zona oeste do Rio

Sérgio Belchior e Helder Silveira foram atacados dentro de viatura policial na noite de quarta-feira (16/6)

atualizado

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Enterro dos policiais Helder Silveira e Sergio Belchior
1 de 1 Enterro dos policiais Helder Silveira e Sergio Belchior - Foto: Fotos: Aline Massuca/ Metropoles

Os corpos dos policiais Sérgio Magalhães Belchior e Helder Augusto Gonçalves Silveira foram sepultados, lado a lado, no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na tarde desta quinta-feira (17/6) na zona oeste do Rio.

Um helicóptero jogou pétalas de rosas e houve três salvas de tiros. O secretário de Polícia militar, Rogério Figueiredo, acompanhou a cerimônia, mas não se pronunciou.
Os amigos se despediram com salva de palmas, enquanto as famílias das vítimas receberam bandeiras do Brasil. Os militares presentes iluminaram os caixões com a luz dos telefones celulares.

“Covardia”

Ainda durante o velório, Eliane Magalhães, 60 anos, disse esperar que seu filho, Sérgio Magalhães Belchior, não seja apenas mais um policial morto nas estatísticas sobre a violência no Rio de Janeiro.

“Foi uma covardia o que fizeram com meu filho. Só peço justiça. Quero saber quem matou meu filho. Espero que alguma câmera tenha registrado, que alguém tenha visto alguma coisa, para que se faça justiça, para que meu filho não fique sendo mais um.”

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Execução

A PM classifica o episódio como uma execução. Os dois policiais estavam dentro do veículo quando foram baleados por uma série de disparos em uma estrada no bairro da Posse, em Nova Iguaçu, a poucos metros do acesso para a Via Dutra, na noite desta quarta-feira (16/6).

“Soube (da notícia da morte) por meu filho mais velho. Depois, vi a reportagem na televisão”, contou Sônia Gonçalves Silveira, 59 anos, a mãe do cabo Silveira. “Ele sempre foi um bom filho. Sempre foi um bom pai. Um ótimo esposo. Um trabalhador. Trabalhava desde os 13 anos”

Após o ataque à viatura, a equipe de socorro chegou a levá-los ao Hospital Geral de Nova Iguaçu, mas ambos não resistiram e morreram ainda a caminho da unidade de saúde.
Eles pertenciam ao 24º Batalhão da PM, situado na cidade de Queimados, na região metropolitana do Rio. As armas pertencentes aos policiais foram roubadas pelos assassinos.

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