Policiais fazem novas buscas e apreensões sobre caso Marielle Franco
Nessa terça-feira (12/3), um policial militar reformado e um ex-PM foram presos apontados por participação no crime
atualizado
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Agentes da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro voltaram às ruas na manhã desta quarta-feira (13/3) para cumprir mais 15 mandados de busca e apreensão sobre o caso Marielle Franco e Anderson Gomes. Um dos endereços, no Recreio dos Bandeirantes, seria de mais um suspeito de participar da execução da parlamentar e do motorista dela, crime que completa um ano nesta quinta-feira (14).
Em uma operação conjunta entre policiais e Ministério Público do estado, batizada de Lume, foram presos nessa terça-feira (12) o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz. Os dois são acusados de participação no crime.
Lessa foi apontado como o atirador, que estaria no banco de trás do carro usado no dia do atentado. Após a quebra do sigilo dos dados digitais do PM reformado, as investigações apontaram que ele pesquisou na internet sobre a vida de Marielle e de Marcelo Freixo (PSol), deputado estadual na época, além de diferentes tipos de armas.
O crime, de acordo com a Delegacia de Homicídios, começou a ser planejado três meses antes. A prisão dos dois suspeitos representa apenas a primeira fase da investigação. O delegado responsável pelo caso, Giniton Lages, informou nessa terça-feira, em coletiva de imprensa, que ainda não há informações sobre a possibilidade de haver um mandante para a execução.
Além das duas prisões, os policiais cumpriram 34 mandados de buscas e apreensões em diferentes endereços do Rio de Janeiro nessa terça-feira. Em um dos locais, ligado a Lessa, os agentes encontraram armas desmontadas e munições.