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Policiais criam “vaquinha” para ajudar PMs que espancaram advogado

Militares já arrecadaram mais de R$ 4 mil para o pagamento de advogados dos investigados por tortura. Vítima foi arrastada algemada

atualizado

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advogado agredido pm goias goiania
1 de 1 advogado agredido pm goias goiania - Foto: Reprodução

Goiânia – Policiais militares de Goiás estão arrecadando doações financeiras para ajudar os PMs que respondem na Justiça por tortura contra um advogado em Goiânia (GO) durante uma abordagem, no dia 21/7. Em duas semanas, a “vaquinha” conseguiu R$ 4,3 mil.

O caso teve bastante repercussão, principalmente por causa de um vídeo que exibe o advogado Orcélio Ferreira Silvério Júnior sendo espancado. As imagens mostram que a vítima levou uma série de tapas, socos, e foi arrastado pelo chão, mesmo estando algemada com as mãos para trás.

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Vídeo flagrou momento em que advogado era agredido por policiais em Goiânia
Segundo PCGO, advogado agredido por PM entrou para programa de proteção a testemunhas
Idosa tenta interferir na violência policial contra o advogado Orcélio em Goiânia, Goiás
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Advogado Orcélio é agredido por PMs em Goiânia, Goiás

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Vídeo flagrou momento em que advogado era agredido por policiais em Goiânia

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Segundo PCGO, advogado agredido por PM entrou para programa de proteção a testemunhas

Arquivo pessoal/Orcélio Jr.
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Idosa tenta interferir na violência policial contra o advogado Orcélio em Goiânia, Goiás

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“Resolvemos realizar essa vaquinha para ajudar os irmãos de farda. São cinco policiais que estão tendo custos altos com advogados, sem contar nas famílias que ficarão desamparadas”, diz trecho de comunicado da campanha de arrecadação.

Os policiais que organizam a campanha criaram o grupo de WhatsApp “Vaquinha Guerreiros Giro”, para que os participantes publiquem os comprovantes das doações. Entre os dias 23 de setembro e 5 de outubro, foi doada uma soma de R$ 4,3 mil.

Excesso nítido

O tenente que comandava a abordagem, Gilberto Borges da Costa, chegou a ser preso, por decisão judicial de 22 de setembro. O oficial disse em depoimento que teria reagido a provocações.

Em julho, o próprio governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), chegou a comentar a abordagem violenta e declarou que “está nítido o excesso.”

Os outros quatro policiais envolvidos na ocorrência são os soldados Ildefonso Malvino Filho, Diogenys Debran Siqueira Silva e Wisley Liberal Campos e o cabo Robert Wagner Gonçalves de Menezes. Eles estão afastados do policiamento nas ruas.

A seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) denunciou a agressão à Organização das Nações Unidas (ONU).

O Metrópoles não conseguiu contato com os defensores dos policiais.

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