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Policiais colocavam milicianos em grupos de WhatsApp da polícia do Rio

Operação deflagrada contra a maior milícia do Rio tem como alvo policiais militares, policiais penais, miliciano e uma delegada

atualizado

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Giulia Ventura/Metrópoles
Operação Heron, MPRJ
1 de 1 Operação Heron, MPRJ - Foto: Giulia Ventura/Metrópoles

Rio de Janeiro – Policiais alvos da Operação Heron, deflagrada na manhã desta sexta-feira (20/5) contra a maior milícia do Rio de Janeiro, colocavam criminosos em grupos de WhatsApp de agentes e auxiliavam com informações privilegiadas.

De acordo com a delegada-assistente da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco),  Taiane Moraes, os agentes que beneficiavam a ação dos criminosos recebiam “agrados e presentes”.

“Alguns desses agentes eram encarregados de colocar esses criminosos em grupos de Whatsapp para se antecipar as operações. Em troca, estavam sempre configurados presentes e quantias de dinheiro para o caso de informações relevantes a esses criminosos”, afirmou.

Entre os presentes recebiam roupas, uniformes, peças táticas, armamentos e quantias em dinheiro. Até o momento não se sabe os valores recebidos pelos agentes.

Ao Metrópoles, o delegado titular da Draco, Thiago Neves, afirmou que diversos benefícios eram dados à organização criminosa, inclusive uma segurança privada para milicianos no sistema penitenciário.

Prisões

Até o momento seis policiais penais e dois militares foram presos. Ao todo, 10 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão foram expedidos.

Entre os investigados, está a delegada Ana Lúcia da Costa Barros. Contra ela não foi expedido um pedido de prisão preventiva, já que ainda não foi confirmada a participação no crime.

No entanto, foi concluído que o policial André Guedes Benício Batalha, que é casado com a delegada, usava sua senha para acessar informações da polícia e direcionava para o grupo criminoso. Por isso, foi feito um pedido de busca e apreensão contra ela.

 

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