Polícia volta a apartamento de padrasto de Henry para nova perícia
Agentes estão no imóvel onde o menino morava com a mãe e o vereador, o médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade)
atualizado
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Rio de Janeiro – A Polícia Civil do Rio de Janeiro realiza nova perícia, nesta segunda-feira (29/3), no apartamento onde o menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, morreu. Ele morava no local com a mãe, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, e o padrasto, o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade).
O imóvel foi interditado por ordem da Justiça, na última sexta-feira (26/3), para o trabalho ser executado. Henry morreu no dia 8 de março e o laudo de necrópsia aponta violência. Mãe e padrasto alegam acidente doméstico, hipótese descartada por peritos.
Os agentes estão em busca de vestígios, em paredes, chão, roupas de camas e móveis, que possam explicar a morte do garoto. Segundo consta em laudo do Instituto Médico Legal (IML) do Rio, Henry sofreu hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente, como agressões.
Andamento das investigações
Os investigadores da 16ª DP (Barra da Tijuca) planejam fazer pelo menos duas novas perícias no quarto onde o menino morreu. O local foi faxinado pela empregada logo depois da morte de Henry.
Uma psicóloga do garoto também foi convocada a prestar depoimento. Pelo menos 15 pessoas já foram ouvidas. A equipe médica do Copa D’Or informou que o menino já chegou morto ao hospital.
Na sexta-feira (26/3), operação policial apreendeu cinco celulares – da mãe, do padrasto e do pai do menino, o engenheiro Lionel Borel – e três computadores. Imagens de circuito interno de câmera entregues à polícia mostraram que, no domingo (7/3), o menino estava saudável, com o pai, brincando no parquinho de um shopping.