Polícia vai investigar se mais de 20 mulheres foram vítimas de médico
Giovanni Quintella participou de cirurgias em outra unidade, o Hospital da Mãe, em Mesquita
atualizado
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Rio de Janeiro – A Polícia Civil do Rio vai investigar mais de 20 possíveis vítimas do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, acusado de estuprar uma paciente grávida no centro cirúrgico.
De acordo com a polícia, um ofício relatório de diversas cirurgias das quais o médico participou, no Hospital da Mãe, em Mesquita, chegaram à Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Em entrevista ao Metrópoles, a delegada Barbara Lomba, que investiga o caso, afirma que o médico é um criminoso em série.
“Trata-se de um criminoso que atua em série. Isso pode ser afirmado sem medo de errar”, disse a delegada responsável pela investigação.
Giovanni está sendo investigado pelo estupro da vítima do vídeo e de outras cinco mulheres que já procuraram a delegacia para falar sobre as atitudes suspeitas do anestesista.
“O caso em que ele foi flagrado está basicamente concluído. Temos que ouvir a vítima e juntar alguns outros documentos”, segundo Barbara Lomba.
A Polícia Civil já constatou traços de anormalidade na sedação em todos os casos relatados até agora, o que pode levar o médico a responder por violência obstétrica.
Giovanne Quintella está preso no presídio Bangu 8, sozinho em uma cela de 36 metros quadrados. A prisão do médico foi convertida em preventiva na noite de terça-feira (12/7), e ele foi recebido com vaias e xingamentos pelos outros presidiários.
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