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Polícia vai apurar abuso em detenção de mulher que xingou Bolsonaro

Inquérito foi requerido pelo MPF e autorizado pela Justiça do Rio. Caso ocorreu em Resende em novembro do ano passado

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
O presidente Jair Bolsonaro (PL), acompanhado pelo filho Flávio Bolsonaro, na cidade de Eldorado, interior de São Paulo, nesta manhã de sábado, 22. A mãe do presidente, Olinda Bonturi Bolsonaro, de 94 anos, faleceu na madrugada de sexta-feira (21). O Presidente cancelou viagem à Guiana e voltou ao Brasil para o enterro. Foto: Fábio Vieira/Metrópoles
1 de 1 O presidente Jair Bolsonaro (PL), acompanhado pelo filho Flávio Bolsonaro, na cidade de Eldorado, interior de São Paulo, nesta manhã de sábado, 22. A mãe do presidente, Olinda Bonturi Bolsonaro, de 94 anos, faleceu na madrugada de sexta-feira (21). O Presidente cancelou viagem à Guiana e voltou ao Brasil para o enterro. Foto: Fábio Vieira/Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

A pedido do Ministério Público Federal, a Justiça Federal do Rio de Janeiro determinou abertura de inquérito policial para apurar se houve abuso na conduta de policiais envolvidos na detenção de uma mulher que xingou o presidente Jair Bolsonaro (PL) na via Dutra, no ano passado.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o inquérito será conduzido pela Delegacia da Polícia Federal em Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

O MPF fez o pedido após receber uma representação feita pela Frente Ampla Democrática pelos Direitos Humanos, que aponta que pode ter havido abusos dos agentes federais que abordaram e conduziram a mulher que xingou Bolsonaro até a Delegacia.

Isso porque, para os advogados, a mulher só poderia ser processada caso o próprio presidente da República se sentisse ofendido e formalizasse seu interesse em processá-la.

“A narrativa dos representantes sugere que a atitude dos agentes federais envolvidos na abordagem e na condução da nacional até a delegacia de polícia poderia configurar, em tese, além de eventuais atos de improbidade administrativa, também crime de constrangimento ilegal e/ou alguma espécie de abuso de autoridade”, escreveu a procuradora Izabella Marinho Brant em ofício.

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