Polícia usará DNA no caso de designer morta por colega em Paraty (RJ)
Thalissa Nunes Dourado, 27, foi encontrada com as mãos amarradas e um saco plástico na cabeça. Colega de apartamento é acusada do crime
atualizado
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Rio de Janeiro – A Polícia Civil vai coletar o DNA Vivian dos Santos Lima Tiburtino, agente de turismo indiciada pela morte da colega com quem dividia a casa, a designer de moda Thalissa Nunes Dourado, de 27 anos. A jovem foi morta em 5 de novembro de 2021 em Paraty, cidade turística da Costa Verde do Rio de Janeiro.
Segundo o jornal Extra, o pedido foi do Departamento Geral de Polícia do Interior (DGPI). Através do material genético, os investigadores irão comparar os resíduos encontrados embaixo das unhas da vítima, para tentar esclarecer a dinâmica da do crime.
O resultado do exame de necropsia mostra que Thalissa foi vítima de morte violenta, provocada por congestão pulmonar através de uma asfixia mecânica.
Não foram encontrados sinais de arrombamento nas portas e nas janelas e a polícia descartou suicídio. A designer de moda foi encontrada dentro de casa, em seu quarto, com as mãos amarradas e um saco na cabeça.
Colega indiciada
A 167ªDP, que investiga o caso, constatou que ninguém entrou ou saiu do apartamento se não a colega de Thalissa, Vivian Tiburtino. O Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça (GAP) do MP constatou que “o local é predominantemente uma área residencial, pacato e de pouco movimento de veículos e pessoas transitando, sendo que o imóvel onde ocorreu o fato possui um terreno baldio e de mata nos fundos”.
Em nota, a Polícia Civil disse que a 167ª DP, Paraty, indiciou uma mulher pelo homicídio de Thalissa Nunes Dourado. Ela foi identificada e indiciada tendo em vista um conjunto probatório, inclusive com mais de 16 horas de imagens de câmeras de segurança.
Vivian teve o pedido de prisão preventiva, mas foi negado pela juíza. Ele teve o passaporte e o telefone recolhidos e não pode sair da cidade sem autorização judicial.