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Polícia: “tiros” na casa de covereadora do PSol eram fogos de artifício

Dois homens teriam soltado os fogos na casa de Carolina Iara, da Bancada Feminista na Câmara de SP, na madrugada de 26 de janeiro

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Carolina Iara (PSol) é militante da causa LGB
1 de 1 Carolina Iara (PSol) é militante da causa LGB - Foto: Reprodução

São Paulo – A Polícia Civil concluiu parte do inquérito sobre o caso da covereadora do PSol Carolina Iara, que afirmou ter tido sua casa atingida a tiros em 26 de janeiro. A decisão vem dois meses depois da denúncia da psolista. De acordo com o delegado Fábio Pinheiro Lopes, que conduziu o caso pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), dois homens soltaram fogos de artifício em frente à casa da parlamentar e não houve disparos de arma de fogo.

A instituição também apura se há relação desse caso com outros dois, contra a vereadora Erika Hilton e a covereadora Samara Sosthenes, as duas também do PSol. Os ataques também aconteceram em janeiro, em um intervalo de menos de uma semana.

“Caso a conclusão do inquérito seja confirmada, respira mais aliviada porque uma de suas integrantes não sofreu um ataque com arma de fogo. No entanto, consideramos que não deve ser naturalizado o fato que bombas sejam jogadas em frente à casa de uma parlamentar”, declarou, em nota, a Bancada Feminista do PSol.

Relembre o caso

Carolina, uma mulher trans negra de 28 anos, declarou que sua casa na zona leste foi alvo de disparos de arma de fogo.

De acordo com ela, uma câmera de segurança gravou um carro branco, com vidros escuros, parado na frente da residência por aproximadamente três minutos, entre 2h07 e 2h10. 

Por volta desse horário, vizinhos afirmam que ouviram o som dos disparos. Carolina Iara e familiares não foram atingidos. Ela registrou boletim de ocorrência na 1ª Delegacia de Proteção à Pessoa do DHPP.

Carolina Iara é uma das integrantes da Bancada Feminista. O grupo teve a sétima maior votação nas eleições municipais de São Paulo, conquistando 46.267 votos. Além dela, o mandato coletivo é formado por Dafne Sena, Natália Chaves, Paula Nunes e Silvia Ferraro.

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Dois tiros atingiram a casa e uma bala ficou cravada em uma das paredes. Ninguém foi atingido.
Carolina Iara (PSol) é militante da causa LGBT
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Câmeras de segurança registraram momento em que carro se aproximou da casa da vereadora no momento em que vizinhos ouviram os disparos

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Dois tiros atingiram a casa e uma bala ficou cravada em uma das paredes. Ninguém foi atingido.

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