Polícia suspeita que menino morreu enforcado por rede em creche de SP
Enrico Braga de Souza, de um ano e sete meses, teve uma parada cardiorrespiratória no campo de futebol do CEU Meninos, na zona sul de SP
atualizado
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A Polícia Civil de São Paulo investiga como um menino de 1 ano e 7 meses morreu na quadra de futebol de uma creche municipal no Sacomã, na zona sul de São Paulo. A principal suspeita é que Enrico Braga de Souza tenha se enforcado com a rede do gol e sofreu parada cardiorrespiratória. O caso aconteceu no Centro Educacional Unificado (CEU) Meninos, na quarta-feira (31/8).
A polícia apura se houve negligência das cinco professoras que cuidavam de cerca de 30 crianças que faziam uma atividade no campinho. Policiais buscam câmeras de segurança e ouvirão testemunhas.
“Foram requisitados exames, perícias, aí nós vamos confrontar com o material que obtivemos para termos certeza do que realmente aconteceu”, explicou Douglas Dias Torres, delegado responsável pelo caso, em entrevista à TV Record.
“Acredito que ele pôs o pescoço naquele vão da rede e que possa ter perdido o equilíbrio e não ter alcançado o solo com a mão. E, com o peso do próprio corpo, pode ter ocasionado este fato. Ali ele permaneceu e veio a desfalecer”, completou Douglas Torres.
O corpo de Enrico é velado e enterrado nesta quinta-feira (1º/9) no Cemitério Memorial Jardim Santo André, no ABC paulista.
O que diz a Prefeitura
Segundo a Prefeitura de São Paulo, foi aberta uma apuração de caráter prioritário para verificar as circunstâncias do caso.
“A criança foi atendida por uma equipe de urgência, que fez todos os procedimentos necessários para tentar reanimá-la de uma parada cardiorrespiratória, infelizmente sem êxito. O atendimento teve início na UBS Jardim Seckler, onde foram feitos os primeiros socorros, com tentativa de reanimação do paciente, e imediata transferência para a AMA Sacomã”, afirmou a SME, em nota ao Metrópoles.
As aulas na unidade educacional foram suspensas até a próxima segunda-feira, dia 5.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como morte suspeita pelo 95º DP (Heliópolis).