Polícia resgata vítima da milícia que seria queimada viva no Rio
Homem estava amarrado e seria executado por comparsas de Danilo Dias Lima, o “Tandera”, que disputa do controle de áreas na Zona Oeste
atualizado
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Rio de Janeiro – A Polícia Civil do Rio libertou uma pessoa que seria queimada viva por um grupo de milicianos na zona oeste da cidade. A vítima estava amarrada e seria executada por comparsas de Danilo Dias Lima, o “Tandera”, que luta pelo controle territorial da região.
O homem resgatado foi localizado durante operação feita pela força-tarefa criada pela Polícia Civil para combater as milícias. O resgatado seria ligado ao grupo rival de Tandera, liderado por Antônio da Silva Braga, o “Zinho”.
O objetivo das investidas da polícia é prender criminosos e asfixiar as fontes de renda da organização. Na terça-feira (16/11), 16 pessoas foram presas e os policiais também interditaram estabelecimentos de venda irregular de gás e provedores clandestinos de internet.
Grupo ligado ao Ecko
Durante a operação, policiais civis da Delegacia de Repressão à Entorpecentes (DRE) prenderam o criminoso Fagner Penha da Silva, conhecido como “Artilheiro”, responsável por realizar cobranças de dívidas e assassinatos.
O criminoso atuava no grupo de Wellington da Silva Braga, o “Ecko”. Com a morte do miliciano, ele passou a trabalhar como segurança particular de Luiz Antônio da Silva Braga, o “Zinho”, que lidera o grupo rival ao do Tandera.
Nesta quarta-feira (17/11), a Polícia Militar faz operação nas comunidades do 18, Caixa D’Água, da Barão, Covanca, Bateau Mouche e São José Operário. Os policiais tentam prender criminosos e apreender armas usadas pelos grupos que atuam nas áreas.