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Polícia realiza nova operação na Cracolândia nesta quinta (19/5)

Policiais desocuparam barracas e revistam pessoas na rua, que virou novo fluxo de drogas após desocupação da Praça Princesa Isabel

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Polícia faz operação na nova cracolândia
1 de 1 Polícia faz operação na nova cracolândia - Foto: Reprodução/Twitter

São Paulo – A Polícia Militar faz uma nova operação na Cracolândia, iniciada no fim da tarde desta quinta-feira (19/5), a fim de encontrar traficantes de drogas. Desta vez, a ação é concentrada na Rua Frederico Steidel, próxima ao cruzamento com a Avenida São João, no centro da capital.

Os agentes desocuparam barracas e revistam pessoas na via, um novo ponto de concentração de usuários de drogas após a polícia realizar uma outra operação na Praça Princesa Isabel, em 11 de maio.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o objetivo é cumprir 32 mandados de prisão, bem como realizar prisões em flagrante de traficantes que atuam na área. Estão no local agentes da PM, do Garra e da Guarda Civil Metropolitana (GCM).

A iniciativa faz parte da 8ª etapa da Operação Caronte, comandada pela Delegacia Seccional do Centro, e segue no início da noite. A SPTrans informou que linhas de ônibus foram desviadas entre a Avenida Duque de Caxias e a Alameda Glete.

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Moradores registram a operação policial nesta quinta (19/5).
Desde então, usuários se espalham pelo centro
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Usuários se concentram na rua Frederico Steidel

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Moradores registram a operação policial nesta quinta (19/5).

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Desde então, usuários se espalham pelo centro

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Desde a operação no dia 11/5, dependentes químicos se espalharam por diversos pontos do centro, já que não podem mais voltar para a Praça Princesa Isabel. Naquele dia, seis pessoas acabaram presas, entre elas Lucas Felipe Macedo Marques, de 22 anos, conhecido como Filé com Fritas.

No dia seguinte, em mais uma ação de combate ao tráfico de drogas na região, um homem de 32 anos foi baleado e morto. Três policiais se apresentaram admitindo que dispararam naquela data.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) abriu um inquérito civil para apurar as operações. Os promotores pretendem avaliar como está sendo a internação de dependentes químicos pela prefeitura, os tratamentos que lhe são oferecidos nos locais de internação, os equipamentos de saúde e assistência social da região e as equipes e formas de abordagem junto aos usuários e pessoas em situação de rua na região.

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