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Polícia procura casal foragido após morte de criança de 1 ano em Goiás

Justiça de Goiás decretou prisão preventiva de Brenda Cristina Vidal Marin e Jaredy Wanderley da Silva, que abandonaram casa depois do crime

atualizado

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Arquivo pessoal
goias bebe abuso sexual
1 de 1 goias bebe abuso sexual - Foto: Arquivo pessoal

Goiânia – A Polícia Civil de Goiás (PCGO) divulgou, na quinta-feira (5/5), as imagens do padrasto e da mãe de um bebê de 1 ano, que morreu por causa de maus-tratos em casa, em Jataí, no sudoeste goiano, a 325 km da capital, conforme a corporação. Jaredy Wanderley da Silva, 26, e Brenda Cristina Vidal Marin, tiveram prisão decretada pela Justiça por causa da morte de Henry Gabriel Marinho Vidal.

O delegado Marlon Souza disse que perícia comprovou a quantidade e a natureza das lesões presentes no corpo de Henry e indicaram que ele vinha sendo maltratado por vários dias, o que gerou lesões e fraturas nas pernas, na mandíbula, na boca, no tórax, nos braços e na cabeça. “Terminou com uma lesão mais grave, o traumatismo craniano, que efetivamente foi a causa de sua morte”, afirmou ele.

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Jaredy Wanderley da SIlva, foragido pela morte de enteado de 1 anos em Jataí, Goiás
Polícia investiga se o pequeno Henry sofria maus tratos
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Brenda Cristina Vidal Marina, foragida pela morte do filho de 1 ano em Jataí, Goiás

Divulgação
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Jaredy Wanderley da SIlva, foragido pela morte de enteado de 1 anos em Jataí, Goiás

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Polícia investiga se o pequeno Henry sofria maus tratos

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“Crueldade”

A criança morreu no dia 8 de fevereiro, no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), para onde foi transferido de Jataí, três dias antes, por causa da gravidade das lesões. De acordo com o delegado, o traumatismo-craniano teria sido provocado por algum “instrumento contundente”, como pedaço de madeira e martelo, ou “até mesmo por socos desferidos por Jaredy”.

“Brenda Cristina demonstrou, desde o início, total desumanidade e indiferença ao sofrimento da criança, vítima de uma crueldade incompatível com a definição cristã e até mesmo biológica de mãe, sendo não só coautora dos maus-tratos, como também omissa no dever de proteção e cuidado para com o indefeso filho, exposto e vulnerável a posterior ação letal do padrasto”, afirmou o delegado.

A mãe e o padrasto de Henry alegaram, no hospital, que a criança havia caído da cama. Ela, que estava trabalhando na hora do crime, foi avisada da situação, mas não teria relatado o verdadeiro motivo das lesões na unidade de saúde.

Durante as investigações, diversos exames periciais foram requisitados pela Polícia Civil e formulados pela Polícia Técnico-Científica. Os laudos periciais concluíram que a versão apresentada pelo casal era efetivamente inverídica.

Também durante as investigações houve representação pela prisão preventiva do casal, decretada pelo juízo criminal da comarca de Jataí.

Casa abandonada

Desde a entrada de Henry no hospital, o padrasto e a mãe da criança eram suspeitos de praticar maus-tratos, que resultaram na morte do menino e posterior fuga do casal da cidade de Jataí. Segundo a polícia, a residência do casal foi abandonada após a morte da criança, ainda com mobiliário, roupas e diversos pertences pessoais.

A mãe e o padrasto foram indiciados pelo crime de maus-tratos com resultado morte. A pena prevista para o crime pode chegar a 12 anos de reclusão.

De acordo com a Polícia Civil, as imagens e os dados de Jaredy e Brenda foram divulgados para auxiliar na busca do casal, em conformidade com a Lei nº 13.869/2019 e Portaria nº 02/2020 da PC/GO, para que sejam localizados e presos.

O Metrópoles não encontrou contato do casal nem da defesa dele até o momento em que publicou este texto, mas o espaço segue aberto para manifestações.

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