Polícia prende 16 suspeitos de envolvimento em ataques a ônibus no ES
Ao menos seis ônibus foram queimados e um metralhado em Vitória, capital do Espírito Santo, em protesto contra a morte de um traficante
atualizado
Compartilhar notícia
Em uma ação coordenada das forças de segurança no Espírito Santo, 16 pessoas já foram presas até a tarde desta quarta-feira (12/10) suspeitas de participarem dos ataques registrados na Grande Vitória na terça-feira (11/10). Ao menos seis ônibus foram queimados e um metralhado depois da morte de um traficante.
Na terça, onze suspeitos foram presos, sendo quatro maiores que responderão por organização criminosa, incêndio, dano a patrimônio público, crime ambiental e contra ordem econômica.
“Três menores também foram conduzidos e autuados por ato infracional análogo aos mesmos crimes. Eles foram encaminhados ao [Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo] Ciase. Outros dois adolescentes foram autuados pelos mesmos atos infracionais e permanecem internados sob escolta policial, uma vez que se queimaram durante os ataques”, informou a Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo (SESP-ES).
Durante a manhã desta quarta (12/10), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) deteve quatro suspeitos: três maiores e um menor. Acredita-se que os indivíduos tenham relação direta com a organização do crime, de acordo com a SESP-ES.
“Os maiores foram autuados em flagrante pelos crimes de associação ao tráfico de drogas, favorecimento pessoal, organização criminosa, danos ao patrimônio e causar incêndio. O menor responderá por atos infracionais análogos aos mesmos crimes”, esclarece a SESP-ES.
Já no início da tarde, policiais militares autuaram em flagrante um outro suspeito, de 45 anos.
“Os levantamentos realizados até o momento indicam que os detidos nesta quarta-feira atuaram diretamente no transporte de suspeitos do Rio de Janeiro para o Espírito Santo, bem como repassaram ordens para incendiar coletivos e veículos de imprensa. Os maiores foram conduzidos ao Centro de Triagem de Viana e o menor para o Ciase”, diz a secretaria.