Polícia paraguaia prende 10 suspeitos da morte de jornalista
Entre os presos estão três brasileiros, entre eles, uma mulher. Com eles, a polícia apreendeu pistolas, fuzis e munição
atualizado
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Dez suspeitos pela morte do jornalista Lourenço Veras, o Léo Veras, 52 anos, foram presos em uma megaoperação realizada na madrugada deste sábado (22/02/2020) em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com o Brasil. As informações são do portal do ABC Color.
A operação denominada Alba foi realizada pela polícia do Paraguai, comandada por nove promotores de Justiça. Entre os presos estão três brasileiros, entre eles, uma mulher. Com os suspeitos, a polícia ainda apreendeu pistolas e fuzis e grande quantidade de munições.
As buscas feitas em 19 endereços de Pedro Juan Caballero também localizaram um Jeep Renegade branco, suspeito de ter sido usado pelos pistoleiros que executaram Leo Veras.
Os suspeitos já estão sob a custódia da Polícia de Amambay. Segundo os promotores, eles serão transferidos para Assunção, capital paraguaia.
As prisões aconteceram após a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgar que os tiros que atingiram o jornalista brasileiro Lourenço Veras, assassinado no último dia 12 em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, cidade vizinha a Ponta Porã (MS), foram disparados de uma pistola Glock 9 mm.
Esta mesma arma foi utilizada em execuções de ao menos outras sete pessoas na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, vizinha à sul-mato-grossense Ponta Porã, cidade a 314 quilômetros de Campo Grande.
Todos os crimes estariam relacionados ao PCC (Primeiro Comando da Capital), segundo a Associação. Exame de balística forense feita em na capital Assunção, identificou em cartuchos recolhidos na casa de Léo o mesmo padrão de marca produzido pelo percussor da pistola no instante do disparo, que é uma espécie de impressão digital, única para cada arma.