Polícia não sabe explicar sumiço de 593 kg de maconha em um DP de São Paulo
O caso foi descoberto há nove meses, em 15 de março do ano passado, dia em que a droga seria incinerada
atualizado
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A Polícia Civil de São Paulo ainda investiga quem trocou por cacos de tijolo baiano os 593 kg de maconha apreendidos de um traficante de drogas da cidade e armazenados por seis anos em um distrito policial na zona norte da capital paulista.
O caso foi descoberto em 15 de março do ano passado, dia em que a droga seria incinerada. Na ocasião, os promotores de Justiça estranharam o peso de um dos pacotes. Ao abri-lo, no lugar do entorpecente, foram encontrados tijolos, barro, gesso, madeira e cal.
Em defesa, a Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP) informou, na quarta-feira (14/07), ao portal Uol, que o caso foi relatado à Justiça em 17 de dezembro de 2019, sem indiciamento. Com a manifestação do Ministério Público do Estado de São Paulo, o caso foi arquivado em 19 de janeiro deste ano.
Os 593 kg de maconha foram apreendidos em maio de 2013 por três policiais, encontradas em um caminhão estacionado em um posto de combustível em Itatiba, interior de São Paulo. A droga estava escondida em meio a carga de balcões de pias. O motorista foi preso em flagrante e respondeu por tráfico.
Um dos policiais que participaram do flagrante foi preso pela pela Polícia Federal em junho de 2017, por vender ilegalmente anabolizantes.
A SSP não informou se os agentes envolvidos na prisão foram investigados pelo desaparecimento da droga.