metropoles.com

Polícia não descarta sabotagem de ex-funcionário da Backer

Homem demitido teria ameaçado de morte supervisor da cervejaria e dito que “não tinha nada a perder”

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação
cervejaria backaer
1 de 1 cervejaria backaer - Foto: Divulgação

O delegado da Polícia Civil que investiga o caso Belorizontina não descarta nenhuma linha de investigação, inclusive a de uma possível sabotagem na linha de produção da cervejaria Backer. As informações são do jornal O Tempo.

De acordo com a reportagem, houve, neste sábado, a revelação de que a Backer já havia registrado um boletim de ocorrência contra um ex-funcionário da cervejaria, que ameaçou de morte o supervisor da empresa em dezembro do ano passado.

O homem, de 33 anos, teria ameaçado supervisor da Backer, após ser demitido, e alegado aos gritos, que “não tinha nada a perder”. O caso aconteceu em 19 de dezembro, há pouco mais de 20 dias, na sede da cervejaria no bairro Olhos D’Água, na região do Barreiro.

O supervisor da empresa também teria contado à polícia que após receber o comunicado de que seria desligado da cervejaria, o suspeito ficou muito nervoso. Outros
funcionários precisaram contê-lo para evitar agressões físicas.

De acordo com o depoimento do supervisor, o suspeito ainda teria ameaçado o supervisor de morte, e fugido após a confusão.

Contaminação

As investigações contra a cervejaria Backer começaram com relatos de pacientes que foram internados com sintomas semelhantes em Minas Gerais. Até o momento, 10 casos de intoxicação pela substância foram notificados, sendo que uma das vítimas morreu.

Todos chegaram a hospitais de Belo Horizonte, região metropolitana, e de Juiz de Fora (MG) com insuficiência renal aguda de evolução rápida e alterações neurológicas, entre outras características.

A partir daí, a investigação da polícia e das autoridades sanitárias chegaram até a Backer e analisaram algumas cervejas do lote 1348, encontrando o dietilenoglicol. Em nota, a empresa afirmou que o dietilenoglicol “não faz parte do processo de produção da cerveja, fabricada pela Cervejaria Backer”.

“Por precaução, os lotes em questão – L1 1348 e L2 1348 – citados pela Polícia Civil, e recolhidos na residência dos consumidores, serão retirados imediatamente de circulação, caso ainda haja algum remanescente no mercado”, acrescentou. A diretora de marketing da empresa, Paula Lebbos, informou que, ao todo, os dois lotes totalizam 33 mil garrafas.

Por conta do problema, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) interditou a fábrica da cervejaria nessa sexta-feira (11/01/2020) em Belo Horizonte.

Com possível contaminação da substância tóxica dietilenoglicol, os lotes L1 1348 e L2 1348 da cerveja Belorizontina, da Backer, chegaram a Brasília. E, após 10 pacientes contaminados serem internados em Minas Gerais, a Vigilância Sanitária do Distrito Federal tomou providências para evitar que moradores da capital façam ingestão da bebida.

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?