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Polícia libera corpos de vítimas de atropelamento de barco em Angra

O acidente deixou dois mortos e duas pessoas feridas, que foram levadas para o Hospital Geral de Japuíba, onde continuam internadas

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lancha
1 de 1 lancha - Foto: Reprodução

O Instituto Médico Legal de Angra dos Reis (IML), situado no litoral sul fluminense, liberou para os familiares, os corpos de Alexandre da Silva, de 43 anos, e de Walquiria de Almeida Barros, de 29 anos. O dois morreram nessa sexta-feira (30/3), na Lagoa Azul, depois de terem sido atropelados por uma lancha desgovernada.

No acidente, outras duas pessoas ficaram feridas: Natacha de Oliveira Soares, 28, e Camila Martinez Precoma, 30. Elas foram socorridas e levadas para o Hospital Geral de Japuíba, onde continuam internadas. Ambas tiveram os dedos do pé amputados, além de cortes nas pernas.

O condutor da embarcação, autuado por duplo homicídio culposo e dupla lesão corporal, foi liberado na noite dessa sexta-feira (30/3), após pagar fiança de R$ 2 mil. Segundo o delegado titular da 166ª Delegacia de Polícia, Bruno Gilberte, o marinheiro alegou em seu depoimento que a lancha estava com problemas no acelerador. Ainda segundo o acusado, ele ficou preso e deixou o barco desgovernado.

A polícia trabalha com duas linhas de investigação: uma leva em consideração a possibilidade do marinheiro, que conduzia a embarcação, estar distraído no momento do atropelamento e a outra da lancha estar com problemas técnicos. Para o delegado responsável pela investigação, em ambos os casos teriam ocorrido imperícia do condutor.

As quatro vítimas do acidente faziam parte de um grupo de cerca de 50 pessoas que estavam em uma casa localizada na Vila de Abraão, em Ilha Grande, e tinham saído para um passeio. Quando aconteceu a tragédia, a embarcação estava parada na Lagoa Azul, para os turistas mergulharem. As vítimas eram todas de Campos do Jordão, no interior de São Paulo.

Preso por agentes da Capitana dos Portos, o condutor da lancha foi levado para 166ª Delegacia, submetido ao teste de alcoolemia, mas não havia traços de ingestão de bebida alcoólica. Os documentos de e a lancha foram apreendidas para perícia. As investigações estão a cargo da Marinha que abriu sindicância para apurar as causas do atropelamento.

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