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Polícia leva suspeito para local onde Dom e Bruno desapareceram

Oseney da Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido como Dos Santos, foi preso temporariamente na noite de terça-feira (14/6)

atualizado

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Material cedido ao Metrópoles
Região do Vale do Javari, onde o indigenista e o jornalista desapareceram
1 de 1 Região do Vale do Javari, onde o indigenista e o jornalista desapareceram - Foto: Material cedido ao Metrópoles

A Polícia Federal levou Oseney da Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido como Dos Santos, para o local onde teriam desaparecido o jornalista inglês Dom Phillips e o indigenista Bruno Araújo Pereira.

Dos Santos é irmão de Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, e foi preso temporariamente na noite de terça-feira (14/6), sob suspeita de envolvimento no desaparecimento. As buscas ocorrem na reserva indígena Vale do Javari, no Amazonas.

Oseney vai ser interrogado e encaminhado para uma audiência de custódia na Justiça de Atalaia do Norte, segundo informações da Polícia Federal.

Dos Santos é levado pela PF para local de desaparecimento de jornalista e indigenista
Dos Santos é levado pela PF para local onde possivelmente o jornalista e o indigenista desapareceram

Buscas

As buscas pelo jornalista e pelo indigenista completaram 11 dias nesta quarta-feira (15/6). Além da falta de desfecho sobre o que aconteceu com a dupla, o conflito de versões desencadeia uma série de reações e deixa familiares e amigos perplexos.

A Polícia Federal concentra os esforços em áreas próximas ao Rio Itaquaí, onde objetos pessoais dos desaparecidos foram encontrados. Um segundo suspeito foi preso.

De acordo com informações da Polícia Federal, as buscas continuaram em diversas frentes na terça-feira e foram suspensas às 18h.

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Contudo, nesse percurso, os dois desapareceram. As equipes de vigilância indígena da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fizeram as primeiras buscas, sem resultados
Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros
Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Em seguida, queimaram os corpos de Dom e Bruno
O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso
A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru
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Arquivo pessoal
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Contudo, nesse percurso, os dois desapareceram. As equipes de vigilância indígena da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fizeram as primeiras buscas, sem resultados

Divulgação
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Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros

Divulgação/Funai
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Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Em seguida, queimaram os corpos de Dom e Bruno

Redes sociais/reprodução
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O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso

Erlon Rodrigues/PC-AM
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A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru

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Alvo da cobiça de garimpeiros, o Vale do Javari é usado como rota para tráfico de cocaína

Adam Mol/Funai/Reprodução
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Em 19 de junho, a polícia informou ter identificado outros cinco suspeitos que teriam atuado na ocultação dos cadáveres. Segundo a PF, “os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito”

Reprodução/Twitter/@andersongtorres
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Dom Phillips, 57 anos, era colaborador do jornal britânico The Guardian. Ele se mudou para o Brasil em 2007 e morava em Salvador, com a esposa

Twitter/Reprodução

Investigações

A Polícia Civil do Amazonas divulgou atualizações sobre a investigação do desaparecimento do jornalista inglês e do indigenista. Ao todo, nove depoimentos já foram colhidos.

Na terça, segundo a polícia civil amazonense, a esposa de Pelado foi à delegacia. Ele está preso suspeito de envolvimento no sumiço.

A mulher, que não teve a identidade divulgada, esteve na sede da Polícia Civil de Atalaia do Norte acompanhada por um advogado e preferiu não responder aos questionamentos dos investigadores.

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