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Polícia investiga se blogueiras presas têm conexão com filha de Belo

Isadora Alkimin Vieira foi presa em novembro, acusada de integrar quadrilha que aplicava golpes no mesmo molde das presas no Recreio

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Anna Carolina blogueira nas redes, estelionatária na vida real, segundo a polícia Reprodução Redes sociais (1)
1 de 1 Anna Carolina blogueira nas redes, estelionatária na vida real, segundo a polícia Reprodução Redes sociais (1) - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – A quadrilha das blogueiras estelionatárias, presas no apartamento onde funcionava a central de telemarketing que elas usavam para aplicar golpes em clientes de cartões de crédito, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste, pode ter uma conexão com grupo criminoso do qual a filha do cantor Belo, Isadora Alkimin Vieira, é acusada de fazer parte, de acordo com a Polícia Civil do Rio.

As investigações revelam que os dois grupos aplicavam o mesmo golpe para roubar dados bancários das vítimas e tinham a mesma forma de atuar, de acordo com o Extra. “Tudo indica que seja a mesma quadrilha. Ainda estamos em investigação, mas já há elementos que nos apontam isso” afirma a titular da 40ª DP (Honório Gurgel), delegada Márcia Beck Simões, responsável pela prisão da última quarta.

Isabela Alckimim Vieira e o pai, o cantor Belo
Isabela Alkimin Vieira e o pai, o cantor Belo

Isadora e outras 11 mulheres foram presas em novembro do ano passado, por agentes da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), em um apartamento na Barra da Tijuca, na zona oeste. No local, também funcionava uma central de telemarketing usada para aplicar golpes. Os “escritórios do crime” eram usados pelas acusadas para fazer ligações para vítimas de golpes. A distância entre os dois endereços é de 10 quilômetros, que podem ser percorridos de carro em cerca de 15 minutos.

O grupo do qual a filha de Belo faz parte foi solto após a Justiça permitir que respondem em liberdade pelas acusações. A suspeita é de que as criminosas tenham reestruturado o esquema, remontando a “central” no novo endereço.

Segundo as investigações, os dois grupos telefonavam para os alvos e se passavam por funcionários dos bancos. Elas abordavam os clientes com o argumento de que uma compra supostamente fraudulenta havia sido identificada no cartão da pessoa e ofereciam-se para fazer o cancelamento. Para isso, pediam que a vítima ligasse  para uma central para cancelar o cartão. No entanto, a chamada era para o próprio grupo, que conseguia, assim, os dados do cartão.

Em alguns casos, os golpistas solicitavam que o cartão fosse cortado e ofereciam um motoboy para retirá-lo na casa da pessoa. O motoqueiro também fazia parte da quadrilha. Com o cartão e os dados bancários, a quadrilha causava prejuízos às vítimas.

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