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Polícia investiga relação de ex de galerista morto com cubano preso

Galerista americano morto com 18 facadas no Rio de Janeiro disse a pessoas próximas que passava por um processo milionário de separação

atualizado

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Foto colorida do galerista Brent Sikkema - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do galerista Brent Sikkema - Metrópoles - Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se o cubano Alejandro Triana Trevez, suspeito de matar com 18 facadas o galerista Brent Sikkema (foto em destaque), 75 anos, tinha relação com o ex-marido da vítima, Daniel, que é seu compatriota.

Pouco antes de ser achado morto em casa, no Jardim Botânico, zona sul do Rio, o galerista americano disse a pessoas próximas que passava por um processo milionário para se divorciar e poder ver o filho novamente. Alejandro foi preso nesta quinta-feira (18/1).

Depois de matar o americano, o assassino levou da casa no Jardim Botânico joias e um valor equivalente a R$ 180 mil, entre dólares e reais. O dinheiro seria usado para mobiliar um apartamento recém-comprado no Leblon.

Crime premeditado

Brent Fay Sikkema tinha comprado um imóvel no Leblon recentemente e estava com dinheiro para mobiliar a casa nova.

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Galerista Brent Sikkema
Brent Sikkema, 75 anos, morto no Rio de Janeiro
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Alejandro Triana Prevez foi preso acusado de matar norte-americano

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Galerista Brent Sikkema

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Brent Sikkema, 75 anos, morto no Rio de Janeiro

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“Não temos dúvidas que foi um crime premeditado. O que restam são dúvidas sobre a finalidade do crime, se foi roubar ou se teve outro motivo. Percebemos que o autor teve muito cuidado, manteve até o ar-condicionado do quarto da casa ligado para chamar menos a atenção. O autor também deixou um celular caro ao lado do corpo, não entendemos o motivo “, relatou o delegado Alexandre Herdy.

Quem era o galerista morto

De acordo com relato dos vizinhos no Brasil, Brent era uma pessoa discreta. Casado, ele deixou um filho de 12 anos. O marido foi comunicado da morte e não deve vir ao Brasil.

Brent não falava português. De acordo com amigos, porém, se sentia acolhido no Brasil e vinha ao país para as festas de fim de ano e Carnaval.

“Brent foi meu galerista durante três décadas e um amigo por mais tempo que isso. Eu devo uma lealdade incrível ao profissional que ele foi por ser uma das primeiras galerias a ter um contingente de artistas que era metade branco, metade negro, metade mulher, metade homem”, destacou o artista visual Vik Muniz à reportagem do g1.

“Ele era um apaixonado pela arte brasileira, com um senso de humor maravilhoso, uma pessoa alegre”, afirma o artista visual Luiz Zerbini.

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