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Polícia investiga estelionatários que se passavam por Dorival Júnior

Segundo a Polícia Civil, os criminosos se passavam por pessoas famosas do mundo do futebol para pedir dinheiro a jogadores e treinadores

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Joao Gabriel Alves/picture alliance via Getty Images
Imagem colorida do treinador Dorival Júnior, durante coletiva da Seleção Brasileira - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do treinador Dorival Júnior, durante coletiva da Seleção Brasileira - Metrópoles - Foto: Joao Gabriel Alves/picture alliance via Getty Images

A Polícia Civildo Rio de Janeiro deflagrou, nesta quinta-feira (12/12), a Operação Mascarado contra uma organização criminosa que pratica estelionatos por meio eletrônico. Os criminosos são acusados de se passarem por pessoas famosas do mundo do futebol, como o técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior, para pedir a jogadores e treinadores valores para supostas doações.

A operação foi feita por agentes da 19ª DP (Tijuca), do Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC) e da 143ª DP (Itaperuna), do Departamento-Geral de Polícia do Interior (DGPI), e tem como objetivo cumprir três mandados de busca e apreensão na cidade de Itaperuna, Rio de Janeiro, expedidos pela 2ª Vara da Comarca de Itaperuna. Os policiais tiveram acesso a dispositivos eletrônicos que serão analisados para a solução do caso.

A Polícia destaca que, neste ano, dois jogadores de futebol foram enganados ao receberem mensagens de um perfil de WhatsApp que usava a foto de Dorival Júnior.

“Refinando o golpe, os criminosos passaram a enviar um áudio com a voz do técnico, visando ganhar a confiança das vítimas, para, em seguida, pedirem doações para ajudar as vítimas das chuvas da Região Sul do país”, afirma a Polícia Civil.

Segundo os investigadores, a quadrilha atua desde 2022 e já se passou pelo ex-jogador Elias Mendes, usando uma foto do ex-atleta em um perfil falso do aplicativo WhatsApp e solicitando a jogadores, ex-jogadores e técnicos uma doação para ajudar a salvar uma criança que tinha uma doença rara.

“Ao final, os criminosos pediam que a vítima gravasse um vídeo encorajando outras pessoas a doarem, os quais eram utilizados para dar maior veracidade ao golpe junto aos próximos alvos”, relata a Polícia Civil.

Esquema criminoso

De acordo com os agentes, as buscas feitas hoje “visam apreender materiais em seu poder e na casa de outras pessoas investigadas, com o intuito de esclarecer todos os detalhes deste esquema criminoso”.

As investigações levaram à identificação de Lucas de Oliveira Eduardo, apontado como o líder da quadrilha. Ele é suspeito de ter este golpe em dezenas de personalidades.

Lucas Eduardo já foi investigado, anteriormente, por crimes da mesma natureza. Ele é de Minas Gerais, mas mora no município de Itaperuna, de onde continua a praticar os golpes.

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