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Polícia investiga 2º caso de reação a produto para aumentar bumbum

Betânia Lima aplicou bioestimulador para aumentar o bumbum em Goiânia e está na UTI. Uma segunda mulher também teve reações o mesmo produto

atualizado

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Betânia Guarda
1 de 1 Betânia Guarda - Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil de Goiás investiga outro caso de possíveis problemas na aplicação de um produto estético para aumentar o bumbum de pacientes. Depois do registro de Betânia Lima Guarda, de 29 anos, que fez o procedimento em uma clínica estética de Goiânia e foi parar na unidade de terapia intensiva (UTI), a investigação agora trata sobre a situação de uma mulher de 41 anos.

A primeira vítima, Betânia, teve um quadro de embolia pulmonar na última sexta-feira (23/6), seguida de uma hemorragia no pulmão e segue internada. A segunda, realizou o procedimento na semana passada, em 20 de julho. As duas apresentaram os mesmos sintomas após a aplicação do Dermo Bioestimulador e Preenchedor Cosmobeauty.

A segunda vítima é uma mulher de 41 anos e teve complicações após a aplicação do produto e foi encaminhada para um hospital onde ficou internada por dois dias. No entanto, ela apresentou melhoras e já se recupera em casa.

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Esteticista aplicou “ácido hialurônico" no bumbum da jovem
Produto aplicado em Betânia
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Betânia está internada desde a última sexta-feira (23/6)

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Esteticista aplicou “ácido hialurônico" no bumbum da jovem

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Produto aplicado em Betânia

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Em conversa com o Metrópoles, a delegada responsável pelo caso, Emília Podestà, disse que suspeita inicial era de imperícia da esteticista que aplicou o bioestimulador em Betânia. No entanto, durante as investigações, os agentes identificaram a segunda vítima que utilizou o mesmo produto em Aparecida de Goiânia.

As duas profissionais entregaram amostras do bioestimulador para a Polícia Civil que foram encaminhadas para o Instituto de Criminalística de Goiânia que deve analisar se há algum problema na composição ou algum composto diferente daquele descrito pela bula.

Além disso, a Polícia Civil iniciou outra investigação sobre a regularidade do produto e encontrou inconsistência nas informações apresentadas pelo fabricante. “As pesquisas iniciais que nós fizemos deram conta de que o produto tinha uma numeração na caixinha dele, mas que não correspondia a ele mesmo. E que pro próprio produto mesmo aquele que está sendo comercializado ele seria uma proibição da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] inclusive com ordem de recolhimento”, informou a delegada.

O laboratório Cosmobeauty informou a Polícia Civil que o produto é regular e os proprietários da empresa deverão prestar esclarecimentos sobre o bioestimulador ainda nesta semana.

Em nota enviada ao Metrópoles, a empresa Cosmobeauty afirmou que não atua no ramo de fábrica, terceirizando a produção de seus dermocosméticos. “O lote em questão possui registro regular e ativo e foi produzido por indústria com alvará e licença de funcionamento. Quanto ao produto em questão, por ter um nome extenso, foi registrado apenas como “Dermo Bioestimulador e Preenchedor Cosmobeauty”, exatamente como consta na caixa do produto para não confundir com o produto produzido pela antiga indústria – este sim cancelado e não comercializado”, diz o documento.

Além disso, o Metrópoles também solicitou informações junto a Anvisa e a Vigilância Sanitária de Goiás sobre a regularidade do bioestimulador. Contudo não teve resposta.

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