Polícia identifica suspeitos de sequestro de helicóptero para resgatar presos
Marco Antônio da Silva, o Pará, e Khawan Eduardo Costa Silva foram reconhecidos pelo piloto da aeronave, o policial civil Adonis Lopes
atualizado
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Rio de Janeiro – A Polícia Civil identificou como Marco Antônio da Silva, o Pará, e Khawan Eduardo Costa Silva (foto em destaque da esquerda para a direita) os responsáveis pelo sequestro de um helicóptero, em Angra dos Reis, na região da Costa Verde. No domingo (19/9), eles tentaram resgatar presos no Instituto Penal Vicente Piragibe, no Complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste.
O plano deu errado porque o piloto da aeronave, o policial civil Adonis Lopes de Oliveira, entrou em luta corporal com os criminosos armados e simulou a queda do helicóptero.
As primeiras imagens divulgadas pelos investigadores mostram, às 10h55 da manhã de domingo (19/9), Pará e Kahwan no heliponto da Lagoa, zona sul, para o embarque na aeronave, quando já preparavam o sequestro. Na sequência, aparece a sede da HeliRio, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste.
Assim que saíram da Lagoa, eles foram até lá para abastecer a aeronave e deixar o dinheiro pago pelo aluguel, R$ 14.500 reais em espécie, para seguir para Angra dos Reis, onde houve o sequestro.
Na terça-feira (21/9), a polícia apreendeu um Siena preto, usado por um motorista de aplicativo, para transportar a dupla de criminosos de Niterói, na Região Metropolitana, até o heliponto da Lagoa, zona sul.
Quatro bandidos seriam resgatados
Segundo a polícia quatro criminosos seriam resgatados, entre eles, um dos chefes da facção Comando Vermelho (CV), Márcio Gomes Medeiros Roque, o Marcinho do Turano. Na terça-feira (21/9), a Secretaria de Administração Penitenciária o transferiu do Instituto Penal Vicente Piragibe para Bangu 1, presídio de segurança máxima.
Outro que seria resgatado foi identificado como Carlos Vinícius Lírio da Silva, o Cabeça, apontado ainda como mentor intelectual do sequestro do helicóptero. Ele estava no pátio do presídio com Marcinho Turano à espera do resgate, além de mais outros dois internos.
Segundo os investigadores, Cabeça participou de outra tentativa de resgate frustrada, em 2005. À época, bandidos emboscaram um comboio para libertar traficantes que iriam depor no Fórum da Ilha do Governador, zona norte. Na ação, dois policiais civis morreram.