Polícia identifica responsáveis por ataques a jornalistas em MG
Os profissionais de imprensa foram agredidos durante a retirada de bolsonaristas dos QG’s
atualizado
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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou neste sábado (14/1) que quatro inquéritos foram instaurados e dez suspeitos de agredir jornalistas, identificados. Os ataques aconteceram durante desmonte de acampamentos bolsonaristas, entre os dias 5 e 6 de janeiro, em Belo Horizonte.
Segundo os agentes, o objetivo é encontrar e punir os responsáveis pelas agressões mesmo que eles não estejam mais na cidade ou no país. A PCMG já realizou oitivas com as vítimas e testemunhas.
“As investigações estão bem avançadas. Temos provas testemunhais e laudos periciais demonstrando a prática do delito. Temos muitas filmagens de câmeras feitas pelos próprios jornalistas, por moradores da região. Estamos buscando identificar o maior número de autores. Temos de 10 a 12 identificadas, com autoria já delimitada, com a conduta individualizada do crime que eles estão sendo investigados”, disse a delegada regional Cinara da Rocha, em coletiva de imprensa.
Ataques a jornalistas
Um vídeo que roda as redes sociais mostra o momento em que uma equipe de reportagem da Band foi atacada por manifestantes em frente a um quartel general na Avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte (MG).
A publicação mostra o momento em que algumas pessoas cercam os contratados da emissora e os encaram. Em meio à gritaria, uma mulher que vestia uma bandeira do Brasil joga uma das câmeras. Na sequência, uma série de agressões acontecem.
No local se encontraram diversos policiais militares. Eles aparecem no final das imagens. De acordo com informações, um repórter da TV Band Minas teve o celular furtado durante a cobertura e um jornalista do O Tempo também teria sido alvo dos manifestantes e foi perseguido.