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Polícia identifica placa e desconfia de 3º carro em morte de Marielle

Investigação mostra que o veículo é de Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense

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JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTAD√O CONTE⁄DO
A VEREADORA MARIELLE FRANCO MORTA A TIROS NO RIO DE JANEIRO (RJ).
1 de 1 A VEREADORA MARIELLE FRANCO MORTA A TIROS NO RIO DE JANEIRO (RJ). - Foto: JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTAD√O CONTE⁄DO

A placa de um carro suspeito de levar criminosos envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol) foi identificada pela polícia do Rio. Investigação mostra que o carro é de Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense. A informação é do portal Folha de S.Paulo.

Imagens de câmeras de segurança da região da Lapa registraram dois homens parados dentro de um veículo por duas horas nas redondezas do lugar onde a vereadora estava.

O local foi o último em que Marielle passou antes de ser morta com três tiros na cabeça e um no pescoço na noite dessa quarta-feira (14/3). Conforme mostram as imagens, os suspeitos falavam no celular e seguiram o carro da carioca após o debate no sobrado da Lapa.

A polícia tenta identificar os interlocutores da dupla nas conversas telefônicas. Dados das operadoras estão sendo coletados. Os investigadores trabalham agora com a hipótese de que mais de um carro participou da ação que terminou com a morte da vereadora. Seriam ao menos três veículos.

De acordo com os policiais responsáveis pela diligência, nas cenas flagradas por câmeras na Lapa é possível ver que os carros chegaram a trocar sinais de farol durante a movimentação de saída da parlamentar do debate. Minutos mais tarde, Marielle, 38 anos, e o motorista Anderson Pedro Gomes, 39, foram mortos no Estácio, zona norte do Rio, cerca de 4km adiante.

A parlamentar foi morta quando um outro carro emparelhou com o que ela estava e um dos ocupantes disparou 13 tiros. Inicialmente, informações preliminares apontavam nove disparos, com base nas cápsulas encontradas no local do crime. A investigação mostrou que outros quatro tiros não atingiram o carro. Uma assessora da vereadora sobreviveu à tragédia. Nada foi roubado.

Marielle estava em um carro de vidro escuro, no banco de trás, do lado direito do veículo, onde se concentrou a maior parte dos disparos. Devido à dinâmica usada pelos criminosos no ataque, a principal hipótese dos investigadores é de crime premeditado.

Na ação, a chave do carro quebrou e os ladrões levaram apenas celulares e objetos pessoais.

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