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Polícia identifica 10 dos 26 suspeitos mortos durante ação em Varginha

Corpos foram encaminhados ao IML de Belo Horizonte. Os homens identificados são do Amazonas, de Rondônia e Minas Gerais

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Reprodução/PMMG
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1 de 1 whatsapp-image-2021-10-31-at-09.35.52-600×400 - Foto: Reprodução/PMMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou na noite de segunda-feira (1º/11) a identificação de 10 dos 26 homens suspeitos de assalto que morreram durante a ação policial realizada neste fim de semana em Varginha, no sul de Minas Gerais. Os homens são suspeitos de integrar quadrilha conhecida como Novo Cangaço, especializada em roubo a bancos.

Na manhã desta terça-feira (2/11), o Instituto de Identificação da Polícia Civil de Minas Gerais e a Polícia Federal atualizaram os suspeitos identificados por meio de exame datiloscópico (impressão digital).

Os identificados até o momento são:

  1. Thalles Augusto Silva, 32 anos, Uberaba (MG)
  2. Raphael Gonzaga Silva, 27 anos, Uberlândia (MG)
  3. Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos, Novo Aripuanã (AM)
  4. José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos, Caxias (MA)
  5. Itallo Dias Alves, 25 anos, Uberaba (MG)
  6. Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos, Uberaba (MG)
  7. Gilberto de Jesus Dias, 29 anos, Uberlândia (MG)
  8. Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, Porto Velho (RO)
  9. Dirceu Martins Netto, 24 anos, Rio Verde (GO)
  10. Artur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos, Uberaba (MG)
Em coletiva de imprensa realizada na segunda, foi informado que amostras de DNA coletadas dos 26 corpos dos suspeitos de assalto serão inseridas pelos estados no banco nacional de perfis genéticos. A partir disso, poderá ser apontada a eventual participação deles em outros crimes.

Os cadáveres foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte devido à complexidade dos trabalhos. Para identificação dos corpos, foi adotado um protocolo semelhante ao usado na tragédia de Brumadinho, em 2019.

“Assim que os corpos foram recebidos no IML, foram classificados com numeração e devidamente colocados no protocolo de desastre de massa, igual foi feito em Brumadinho”, disse o legista Marcelo Mari.

A Polícia Militar anunciou ter instaurado inquérito para avaliar a conduta dos policiais que mataram 26 pessoas durante confronto em Varginha (MG), no domingo (31/10). De acordo com a PM, o Comando de Policiamento Especializado vai verificar as circunstâncias do caso.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o suposto grupo criminoso foi emboscado em duas chácaras. Na primeira, o tiroteio culminou em 18 óbitos, nenhum deles entre policiais. Em outro local, mais sete suspeitos foram mortos.

A quadrilha era investigada por roubo a bancos e, após o primeiro confronto, houve apreensão de 10 fuzis, munições, coletes à prova de bala e 10 veículos roubados. Depois da segunda troca de tiros, outras três armas calibre .50 e granadas foram recuperadas pelas forças policiais.

A Polícia Militar de Varginha declarou que os suspeitos alugaram um sítio na cidade para ficar perto do Batalhão da PM e, assim, realizar a ação.

ALMG também apura o caso

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) anunciou na segunda que também investigará o caso. A PM e a PRF serão acionadas para esclarecer as circunstâncias do caso. O Ministério Público de Minas (MPMG) e a Secretaria de Segurança Pública serão acionados.

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