Polícia goiana procura por caseiro suspeito de atear fogo na namorada
Idosa de 63 anos foi socorrida de helicóptero até hospital em Goiânia, mas não resistiu às queimaduras e morreu na quinta-feira (12)
atualizado
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Duas semanas após um crime bárbaro, a Polícia Civil goiana ainda não conseguiu localizar Cícero Leite de Almeida, 63 anos, principal suspeito de espancar e atear fogo na companheira, Rita Alves Barbosa, 63, no dia 2 de julho. O homem trabalhava como caseiro em uma fazenda no município de Orizona (GO), onde vivia com a mulher. Conforme relatos de um sobrinho da vítima, Cícero era alcoólatra e já demonstrou comportamento agressivo contra Rita e ex-mulheres.
O caso era tão grave que a vítima precisou ser removida pelo helicóptero do Corpo de Bombeiros da região onde ocorreu o crime direto para a capital goiana. Devido às queimaduras, a aposentada ficou internada 11 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia (Hugol), mas não respondeu bem ao tratamento e morreu na madrugada da última quinta-feira (12/7).
As discussões eram comuns entre o casal. Segundo depoimento de testemunhas aos investigadores, na data do crime, os dois discutiram e Rita foi agredida fisicamente. Depois, Cícero teria jogado álcool sobre o corpo da mulher e ateado fogo. Ele fugiu do local na sequência.
Um sobrinho da vítima revelou ao Metrópoles, sob condição de anonimato, que a tia agonizou até ser encontrada pela manhã, em uma estrada, por uma pessoa que passava pelo local. Ela foi levada para uma padaria da região, onde recebeu os primeiros socorros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Depois, houve a transferência de helicóptero para a capital, seguida da internação e da morte da idosa.
Abaixo, o anúncio da Polícia Civil de Goiás, em busca de informações que levem ao paradeiro do homem acusado do assassinato: