Polícia Federal já apreendeu R$ 2 milhões na Operação Patmos
Os alvos são o senador Aécio Neves (PSDB); a irmã dele, Andrea Neves, e Altair Alves, considerado braço direito do ex-deputado Eduardo Cunha
atualizado
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A Polícia Federal já apreendeu R$ 2 milhões nas buscas da Operação Patmos, desencadeada nesta quinta-feira (18/5). A ação teve entre os alvos os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Zezé Perrella (PMDB-MG), além do deputado Rocha Loures (PMDB-PR) e pessoas ligadas a eles.
A ação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), cumpriu 49 mandados judiciais, sendo 41 de busca e apreensão e oito de prisão preventiva, entre eles o da irmã de Aécio, Andréa Neves, com o objetivo de coletar provas de crimes de corrupção e contra a administração pública. Os ilícitos em apuração foram denunciados pelo empresário Joesley Batista, da JBS, e outros dirigentes do grupo.
O objetivo das medidas é coletar provas de corrupção e de crimes contra a administração pública, entre outros, nas investigações que tramitam no STF. A irmã do senador e presidente nacional do PSDB Aécio Neves (MG), a jornalista Andrea Neves, uma das principais assessoras dele, foi presa nesta manhã.
Além de Andrea, foram presos Frederico Pacheco de Medeiros, o Fred, primo de Aécio; e Mendherson Souza Lima, assessor de Zezé Perrella. Também foram alvos de mandados de prisão Roberta Funaro, irmã do operador de Cunha, o procurador da República Angelo Goulart e o advogado Willer Tomaz. Outro alvo é Altair Alves, considerado braço direito de Cunha.
A ação tem autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou os afastamentos do tucano do mandato de senador e de Rocha Loures (PMDB-PR) do de deputado federal.