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Polícia faz operação na Maré no mesmo dia em que Lula visita hospital

Os integrantes da operação estão vinculados ao Comando Vermelho (CV) e são responsáveis por grandes roubos de cargas no Rio

atualizado

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Divulgação/PCERJ
Delegacia de polícia
1 de 1 Delegacia de polícia - Foto: Divulgação/PCERJ

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realiza, nesta quinta-feira (6/2), a Operação Torniquete, com o objetivo de cumprir 74 mandados de busca e apreensão nas comunidades Nova Holanda e Parque União, no Complexo da Maré, além de outras áreas da capital e da Baixada Fluminense.

A operação ocorre no mesmo dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitará o Hospital Federal de Bonsucesso, na mesma região da ação policial, pela manhã.

A Polícia Civil combate o esquema criminoso de roubo de cargas e veículos, receptação qualificada e lavagem de dinheiro. A investigação teve início em meados de 2024, após ocorrências apontarem que dois grupos estariam escondidos no Parque União e na Nova Holanda.

Os alvos da operação estão vinculados ao Comando Vermelho (CV) e são responsáveis por grandes roubos de cargas no Rio. A operação também ocorre no Ceará, na Bahia, em Goiás e Santa Catarina.

Um dos suspeitos foi preso pelos agentes e revelou a existência de um local na Maré, chamado de “escritório”, onde os membros se reuniam para planejar os roubos de cargas e a revenda dos bens furtados.

Dentro do “escritório”, o grupo armazenava dados de funcionários das empresas que forneciam informações privilegiadas para a quadrilha, além de informações sobre empresários que receptavam cargas roubadas, armamentos e bloqueadores de sinais GPS.

A atuação dos grupos ocorre nas principais vias do estado, com o transbordo das cargas roubadas sendo feito em comunidades de Duque de Caxias e nos complexos do Alemão, da Maré e de Manguinhos, de acordo com a polícia.

Empresas de fachada

O grupo criminoso criava empresas de fachada para realizar as transações financeiras das cargas roubadas. Em 2022 e 2023, eles movimentaram mais de R$ 18 milhões com a venda das cargas furtadas.

As movimentações financeiras ocorreram entre os membros do grupo e empresários que adquiriam as cargas. As mercadorias, como telefones celulares, eram enviadas para o estado do Ceará, sendo pagas por transferências bancárias diretas para os criminosos e seus familiares. A mesma prática também acontecia na Bahia, em Santa Catarina e Goiás.

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