Polícia faz operação contra quadrilha de matadores do jogo do bicho
Segundo as autoridades, 12 policiais militares são alvo de busca e apreensão. Dois PMs e um militar da Marinha foram presos em flagrante
atualizado
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A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) cumpriu um mandado de prisão preventiva, 32 mandados de busca e apreensão e três prisões em flagrante contra quadrilha de matadores ligados ao jogo do bicho, no Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (8/8). A operação tem como alvo 12 policiais militares.
Durante a operação, dois PMs e um militar da Marinha foram presos em flagrante. Os alvos dos mandados são integrantes de uma organização criminosa de jogos de azar e que comercializa cigarros.
A polícia revelou que os asssassinatos do empresário Antônio Gaspazianni Chaves, dono do Bar Parada Obrigatória, e do advogado Rodrigo Marinho Crespo, morto a tiros nas proximidades da OAB-Rio, em fevereiro deste ano, foram cometidos pela quadrilha.
O bar de Gaspazianni havia sido palco de uma disputa entre dois bicheiros no Rio: Adilson Oliveira Coutinho, o Adilsinho, e Bernardo Bello.
As investigações apontam que a morte do advogado foi motivada por razão torpe, como forma de demonstrar “força e poder, uma vez que a atuação profissional da vítima, como advogado, estava incomodando interesses ilícitos de uma organização criminosa ativa, envolvida, entre outras atividades, na exploração de jogos de apostas on-line”.
Os agentes também cumprem mandaos de busca e apreensão contra policiais militares que estariam supostamente envolvidos na morte do miliciano Marquinho Catiri, identificado como Marco Antônio Figueiredo Martins, e de seu segurança, Alexsandro José da Silva, ocorrida em novembro de 2022.