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Polícia envia à Justiça inquérito de agredido por apoiadores de Lula

O empresário Carlos Bettoni teria provocado militantes do PT, em manifestação, e foi atacado. Ele segue na UTI

atualizado

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1 de 1 manifestante - Foto: ESTADÃO

A Polícia Civil concluiu na sexta-feira (20/4) o inquérito sobre o caso de agressão contra o empresário Carlos Alberto Bettoni, de 57 anos, atacado em frente ao Instituto Lula, em São Paulo, por apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 5 de abril – data em que a prisão do petista foi decretada. O caso agora foi encaminhado para o Fórum Criminal Central da Barra Funda.

Bettoni participava de protesto a favor da prisão de Lula e teria provocado militantes do Partido dos Trabalhadores (PT), que entravam e saíam do prédio, localizado no bairro do Ipiranga. Ele também teria gritado palavrões quando o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e Márcio Macedo, um dos vice-presidentes da legenda, entraram no instituto. A provocação deu início a uma confusão e algumas pessoas, que acompanhavam os políticos, expulsaram o homem para a rua em frente ao edifício.

Quando tentava atravessar a pista, recebeu um chute de um apoiador de Lula. Ele bateu a cabeça na caçamba de um caminhão que passava na hora e caiu desacordado. Jornalistas e outras pessoas no local pediram socorro. Depois de alguns minutos desacordado, o empresário despertou e se dirigiu ao hospital São Camilo, que fica em frente ao instituto. Bettoni continua internado na Unidade de Tratamento intensivo (UTI).

Segundo o delegado Wilson Zampieri, o depoimento foi tomado na própria unidade de saúde e a vítima teria dado mais detalhes sobre os agressores. A polícia já havia indiciado o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Paulo Caires, conhecido como Paulão, por lesão corporal dolosa grave. Além dele, foram indiciados o ex-vereador de Diadema Manoel Eduardo Marinho, conhecido como Marinho do PT, e seu filho, Leandro. Ambos foram filmados por reportagem da TV Globo empurrando Bettoni várias vezes, até o empresário cair na rua e bater a cabeça.

No depoimento ao delegado, Cayres negou que tenha participado de qualquer agressão e acrescentou ter um marca-passo – o que inviabilizaria a participação em uma luta corporal ou qualquer outro esforço físico.

Também em depoimento à polícia, Marinho e o filho disseram que empurraram o empresário para se proteger. Na ocasião do indiciamento, a defesa dos dois lamentou o episódio no Instituto Lula e disse ter se tratado de uma “fatalidade”.

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