“Resort do Tráfico”: mansão de Peixão no Rio tem lago artificial. Veja
Polícia procura um dos líderes do tráfico no Complexo de Israel, Peixão, apontado como um criminoso cruel e extremamente violento
atualizado
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A Polícia Civil deflagrou a Operação Êxodo, nessa quinta-feira (10/10), com o objetivo de prender integrantes de uma organização criminosa de tráfico de drogas no Rio de Janeiro. O líder do grupo, Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, foi um dos alvos da operação e, ao cumprir o mandado de prisão, os policiais encontraram em sua mansão, no Complexo de Israel, um largo artificial e uma academia luxuosa.
Peixão é apontado como chefe da facção Terceiro Comando Puro (TCP). Os investigadores dizem que ele, conhecido como “traficante evangélico”, é o responsável pela escolha do nome “Complexo de Israel” ao agrupamento de favelas nos bairros de Parada de Lucas, Vigário Geral e Cidade Alta, e por espalhar o símbolo judaico Estrela de Davi pelas comunidades locais.
Agentes se dirigiram à mansão para cumprir o mandado. No entanto, o traficante não estava no imóvel luxuoso localizada em uma das comunidades do Complexo de Israel. Ele é considerado foragido.
“Conseguimos prender pessoas importantes que fazem parte, inclusive como braço de guerra dessa organização criminosa. Até o fim do dia e nos próximos dias, estaremos no encalço dele”, afirmou o delegado Fábio Asty, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC).
Agentes do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), do Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC), do Departamento-Geral de Polícia da Baixada (DGPB), do Departamento-Geral de Polícia do Interior (DGPI), da Subsecretaria de Inteligência (SSINTE) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) cumpriram 15 mandados de prisão e oito de busca e apreensão.
Segundo a Polícia Civil, oito pessoas foram presas.