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Polícia encontra drenos ilegais na divisa da Chapada dos Veadeiros

Delegacia de Meio Ambiente descobriu situação com uso de drones. Proprietário vai responder por crime ambiental

atualizado

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drenos fazenda divisa chapada veadeiros (2)
1 de 1 drenos fazenda divisa chapada veadeiros (2) - Foto: DEMA/PCGO

A Polícia Civil de Goiás informou que localizou dezenas de drenos ilegais em uma fazenda que faz divisa com o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, na zona rural de Cavalcante, região nordeste de Goiás. A investigação começou nos últimos meses.

Os drenos são espécies de canais que escoam a água de determinada área, permitindo o uso daquele solo para plantio ou criação de bovinos. Esse tipo de obra pode colocar em risco os recursos hídricos, segundo o delegado Luziano Carvalho, da Delegacia de Meio Ambiente.

Veja o vídeo:

“O tamanho do dreno nessa fazenda é muito maior do que a gente estava prevendo. Independente do tamanho, é importante que se apresente um plano de recuperação dessa área”, disse o delegado.

Divisa

Imagens de drone revelaram parte da extensão dos drenos da fazenda investigada, mas o tamanho definitivo ainda está sendo calculado com o auxílio de satélite, de acordo com o delegado. A estimativa é de cerca de cinco quilômetros de drenos.

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Polícia Civil localizou drenos em fazenda
Polícia Civil de Goiás investiga crime ambiental na região da Chapada
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Drenos foram localizados em fazenda na divisa com Chapada

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Polícia Civil localizou drenos em fazenda

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Polícia Civil de Goiás investiga crime ambiental na região da Chapada

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A fazenda investigada é conhecida pelo nome de Três Bois e está na transição da pecuária para o cultivo de soja, segundo Luziano Carvalho.

Procurado pelo Metrópoles, o proprietário da terra, Cleone Luiz Gomes, disse que os policiais confundiram curva de nível na lavoura com dreno. “Não vou prestar nenhuma declaração, porque a delegacia divulgou somente mentira, tratando curva de nível como se fosse dreno. São coisas distintas”, defendeu.

De acordo com o delegado, o fazendeiro vai responder por construir obra potencialmente poluidora sem licença e por dificultar a regeneração natural de florestas. O inquérito vai ser remetido ao judiciário em breve.

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