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Polícia do Rio prende 4º foragido envolvido no caso de órgãos com HIV

Cleber de Oliveira dos Santos foi preso pela Polícia Civil na tarde desta quarta-feira (16/10), quando desembarcou no Aeroporto do Galeão

atualizado

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PCS laboratorio pcrj
1 de 1 PCS laboratorio pcrj - Foto: PCRJ

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) prendeu, na tarde desta quarta-feira (16/10), Cleber de Oliveira dos Santos, que tinha mandado em aberto por envolvimento no caso dos órgãos transplantados contaminados com HIV. Dos quatro alvos de mandados de prisão, ele era o único que ainda não havia sido localizado pelos policiais.

A Polícia Civil cumpriu o mandado de prisão do funcionário do laboratório PCS Lab Saleme quando ele desembarcava de um avião no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Na última segunda-feira (14/10), a corporação realizou operação para prender quatro acusados de envolvimento no caso.

A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Cleber de Oliveira. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

No caso, que é considerado um escândalo sem precedentes, seis pacientes foram infectados pelo vírus HIV ao receberem órgão transplantados. Até o momento, investigações da Polícia Civil indicam que houve uma falha de controle operacional na qualidade dos testes para obter lucro.

Na última segunda, Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), deflagrou a 1ª fase da Operação Verum para identificar os responsáveis pela emissão de laudos falsos, que resultaram no transplante de órgãos infectados com HIV para seis pacientes.

Veja quem são os presos:

  • Walter Vieira;
  • Ivanildo Fernandes dos Santos;
  • Jacqueline Iris Barcellar de Assis;
  •  Cleber de Oliveira Santos.

O principal alvo é o dono do PCS Lab Saleme, em Nova Iguaçu (RJ), Walter Vieira. Os outros três mandados de prisão são contra funcionários da empresa.

Cleber de Oliveira Santos e Ivanildo Fernandes dos Santos teriam atuado no protocolo dos exames fraudados, que deram um falso comprovante de HIV negativo para pelo menos dois doadores de órgãos. A funcionária Jacqueline Iris Barcellar de Assis, que teve a prisão decretada, assina os exames errados de HIV, mas com o número de inscrição de biomédicos de uma outra profissional.

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou seis casos de pacientes que receberam órgãos infectados pelo vírus HIV. A Anvisa e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) investigam a situação.

A situação foi descoberta no dia 10 de setembro, quando um paciente transplantado apresentou sintomas neurológicos e testou positivo para HIV ao procurar atendimento no hospital. Ele não possuía o vírus antes de realizar o transplante.

As amostras dos demais órgãos doados pela mesma pessoa foram analisadas e confirmaram outros dois casos. Há uma semana, mais um receptor de órgãos testou positivo para HIV após o transplante.

Os doadores de órgãos realizaram testes de sangue na empresa PCS Laboratórios, em Nova Iguaçu (RJ).

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