Polícia do Rio investiga depredação da escola onde Belo fez show
Relatório da Secretaria Estadual de Educação foi encaminhado à Polícia Civil. Órgão não autorizou evento do artista no local
atualizado
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Rio de Janeiro – A Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro encaminhou à Polícia Civil relatório que atesta a depredação da escola pública onde o cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, fez show no último dia 13, no Parque União, no Complexo da Maré, na zona norte. O evento não foi autorizado pela secretaria. Belo chegou a ser preso, mas ganhou o direto de responder o inquérito em liberdade.
O documento mostra construção de rampa para teto da biblioteca para ser usado como palco no evento, janelas quebradas, inclusive, uma delas com marca de tiro, portão de acesso e banheiros com portas arrombadas e identifica até o roubo de um exaustor na cozinha. Em nota, cantor lamentou a depredação.
“Para Belo, que estudou em escola pública na infância e adolescência, a Educação é um valor fundamental para a vida em sociedade, sobretudo em espaços da periferia, onde ela representa uma porta de saída em relação à pobreza e à falta de informação. Tendo plena convicção de que a Educação, o Esporte e a Cultura são as mais importantes ferramentas para a verdadeira Liberdade”, afirmou o artista em um dos trechos.
Belo e três acusados, entre eles o traficante Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, são investigados pelos crimes de infração de medida sanitária, invasão de prédio público e associação criminosa. Isso porque, segundo a polícia, o show foi organizado em comum acordo com o tráfico de drogas. Procurada assessoria de imprensa do cantor ainda não se pronunciou. Belo declarou ter sido injustiçado.