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Polícia do Rio entra com representação contra advogado de Jairinho

André França é acusado pelos crimes de coação de testemunha e obstrução de Justiça no caso Henry. Habeas corpus de casal está em análise

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André França, advogado de defesa de Monique e Dr. Jairinho
1 de 1 André França, advogado de defesa de Monique e Dr. Jairinho - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Rio de Janeiro – A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai enviar para o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) uma representação contra o advogado André França, advogado do vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), e de Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, padrasto e mãe do menino Henry Borel Medeiros.

A polícia acusa França pelos crimes de coação de testemunha e obstrução de Justiça. O Metrópoles entrou em contato com o advogado, que não atendeu as ligações.

Jairinho e Monique tiveram a prisão temporária decretada por 30 dias no último dia 8, quando a morte do menino Henry, de 4 anos, completou um mês.

A defesa do casal solicitou um habeas corpus na última sexta-feira (9/4). O Tribunal de Justiça do Rio está analisando o pedido. No documento, André França alega que os clientes “se encontram submetidos a manifesto constrangimento ilegal” e afirma que não havia necessidade de prendê-los.

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A mãe do menino, Monique Medeiros, foi presa, também sob suspeita de participar da morte
Dr. Jairinho é acusado pela morte do enteado, Henry
Jairinho é conduzido por policiais
Monique, mãe de Henry, segue para IML do Rio
André França, advogado do vereador Jairinho, suspeito da morte do menino Henry, chega à 16ª DP
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Jairinho, padrasto de Henry Borel Medeiros, ao ser preso no dia 8 de abril

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A mãe do menino, Monique Medeiros, foi presa, também sob suspeita de participar da morte

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Dr. Jairinho é acusado pela morte do enteado, Henry

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Jairinho é conduzido por policiais

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Monique, mãe de Henry, segue para IML do Rio

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André França, advogado do vereador Jairinho, suspeito da morte do menino Henry, chega à 16ª DP

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André França, advogado do vereador Jairinho, suspeito da morte do menino Henry, chega à 16ª DP

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Dr. Jairinho foi eleito vereador no Rio

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A mãe do menino, Monique Medeiros, foi presa, também sob suspeita de participar da morte

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Dr. Jairinho, padrasto do garoto

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Monique Medeiros, mãe de Henry Borel

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Entenda o caso Henry

O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo Leniel Borel, ele e o filho passaram o fim de semana anterior normal.

Por volta das 19h do dia 7, o pai o levou de volta para casa, onde morava com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido).

Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.

Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O menino morreu às 5h42, segundo registro policial registrado pelo pai da criança.

De acordo com o laudo de exame de necrópsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.

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Henry Borel Medeiros
Henry Borel Medeiros
Vereadores fizeram um minuto de silêncio em homenagem a Henry Borel
Polícia do Rio investiga a morte de Henry Borel
Henry chegou ao hospital com diversas marcas de agressão
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Henry chegou ao hospital com diversas marcas de agressão

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Henry Borel Medeiros

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Vereadores fizeram um minuto de silêncio em homenagem a Henry Borel

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Polícia do Rio investiga a morte de Henry Borel

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Henry chegou ao hospital com diversas marcas de agressão

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Henry Borel e o pai, Leniel Borel

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Leniel e Henry Borel

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