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Polícia do Rio apura agressões de Dr. Jairinho contra três crianças

“Após as prisões do casal, as testemunhas vêm comparecendo, trazendo fatos que comprovam homicídio”, diz delegado sobre Caso Henry

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1 de 1 jairinho_preso - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – Após ouvir os depoimentos de mais de 20 testemunhas – algumas delas que se retrataram, admitindo que mentiram por medo –, a Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga pelo menos três casos de agressões que teriam sido feitas pelo vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, contra três crianças. A defesa do parlamentar, que foi expulso do partido Solidariedade, nega as acusações.

Dr. Jairinho segue preso com a atual namorada, professora Monique Medeiros, desde 8 de abril, por obstrução de justiça e interferência nas investigações do homicídio duplamente qualificado do menino Henry Borel, de 4 anos, filho dela, assassinado no apartamento do casal na noite de 8 de março.

Henry foi morto com múltiplas agressões e seu corpo apresentava hematomas no abdômen e nos membros superiores; infiltração hemorrágica na cabeça; contusão no rim à direita; trauma com contusão pulmonar; e laceração no fígado, entre outros sinais de contusões, de acordo com laudo do Instituto Médico-Legal (IML).

Antes de 8 de março, no entanto, Jairinho já havia agredido o enteado. A polícia pôde comprovar o histórico de violência depois de recuperar troca de mensagens entre Monique e Thayna Ferreira, babá de Henry, que viu o menino mancar no dia 12 de fevereiro, após ficar 10 minutos trancado com o padrasto no quarto do casal.

Foi nessa data que a babá narrou, em tempo real, a sessão de tortura para a patroa, por meio de mensagens no celular, apagadas por orientação da mãe de Henry e recuperadas pelos investigadores. A outra funcionária da casa também relatou que viu o menino mancando depois de ficar no quarto com Jairinho. Ambas as funcionárias mudaram seus depoimentos depois da prisão de Jairinho e Monique.

Diretor do Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC), Antenor Lopes disse que a prisão de Jairinho e Monique Medeiros foi importante para que testemunhas trouxessem novos fatos à 16ª DP (Barra da Tijuca), como informa o G1.

“Foi muito importante o pedido de prisão temporária feito pela delegado Henrique Damasceno à Justiça, porque, após as prisões do casal, as testemunhas vêm comparecendo e apresentando, sim, novas versões, trazendo temores e corrigindo seus depoimentos. E, agora, desta vez, trazem fatos que comprovam aquela linha de homicídio duplamente qualificado”, ressaltou Antenor.

Antenor Lopes também afirmou que o delegado do caso ainda não decidiu se vai pedir um novo depoimento de Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, presa temporariamente. “Ela acabou de trocar de defesa. Não necessariamente ela vai ser ouvida aqui”, declarou o delegado.

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A mãe do menino, Monique Medeiros, foi presa, também sob suspeita de participar da morte
Dr. Jairinho é acusado pela morte do enteado, Henry
Jairinho é conduzido por policiais
Monique, mãe de Henry, segue para IML do Rio
André França, advogado do vereador Jairinho, suspeito da morte do menino Henry, chega à 16ª DP
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Jairinho, padrasto de Henry Borel Medeiros, ao ser preso no dia 8 de abril

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A mãe do menino, Monique Medeiros, foi presa, também sob suspeita de participar da morte

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Dr. Jairinho é acusado pela morte do enteado, Henry

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Jairinho é conduzido por policiais

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Monique, mãe de Henry, segue para IML do Rio

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André França, advogado do vereador Jairinho, suspeito da morte do menino Henry, chega à 16ª DP

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André França, advogado do vereador Jairinho, suspeito da morte do menino Henry, chega à 16ª DP

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Dr. Jairinho foi eleito vereador no Rio

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A mãe do menino, Monique Medeiros, foi presa, também sob suspeita de participar da morte

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Dr. Jairinho, padrasto do garoto

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Monique Medeiros, mãe de Henry Borel

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