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Polícia de SP investiga participação de famosos em esquema de pirâmide

Investigações apontam que celebridades atuaram com marketing para credibilizar empresa. Polícia estima R$ 300 milhões arrecadados em golpes

atualizado

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Reprodução/EPTV
Operação Queóps SP
1 de 1 Operação Queóps SP - Foto: Reprodução/EPTV

São Paulo – A Polícia Civil investiga a participação de artistas, celebridades e jornalistas em esquema baseado em crimes de estelionato através de pirâmides financeiras em Campinas, no interior de São Paulo, que resultaram em R$ 300 milhões em golpes.

A Delegacia de Investigações Gerais de Campinas (DIG) apura se as pessoas identificadas e envolvidas no crime com ações de marketing foram enganados ou se faziam parte do esquema.

Até o momento, a Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Campinas já cumpriu 13 mandados de busca e apreensão em municípios paulistas como: Indaiatuba, Itu, Jundiaí, São Paulo, Diadema e Santos. Todos contra uma empresa que teria sido criada com o intuito de aplicar os golpes. No entanto, ninguém foi preso.

“Nós acreditamos que eles são contratados para divulgar, mas, ao mesmo tempo, a gente está vendo se existe alguma ligação deles para aplicar os golpes. É isso que a investigação hoje está com essa colheita de documentos, e a gente vai analisar com cuidados para ver até que ponto eles são parceiros ou não”, disse o investigador-chefe da DIG, Marcelo Hayashi, em entrevista ao G1.

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Documentos e aparelhos eletrônicos foram apreendidos durante operação em SP
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Polícia Civil de Campinas cumpriu 13 mandados de busca e apreensão

Foto: Polícia Civil
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Documentos e aparelhos eletrônicos foram apreendidos durante operação em SP

Reprodução/EPTV

Durante a operação, intitulada “Queóps”, documentos, celulares, computadores, notebooks, cartões de memória e pen drives foram apreendidos, todos devem passar por perícia.

Como funcionava o crime

Investigações apontam que a empresa Agro S/A adquiriu um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) de forma fraudulenta ao falsificar documentos de outras empresas para conseguir um registro mais antigo e, dessa forma, ter mais credibilidade.

Segundo a polícia, a empresa dizia atuar em negociação de commodities agrícolas e tentava incentivar investidores a recrutarem outros investidores, sendo esse um requisito obrigatório para obter lucros. No entanto, o que apontam as investigações é que todo o lucro da empresa vinha por meio de novos aportes.

Dessa forma, a Polícia Civil estima que o esquema tenha arrecadado R$ 300 milhões com os golpes aplicados. Após algumas vítimas perceberem o golpe e fazerem denúncias, a empresa passou a se chamar Pacific Bank, Quivra e Tamino.

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