metropoles.com

Polícia de SP faz ação para descobrir patrimônio de familiares de Marcola

São cumpridos 13 mandados de busca e apreensão contra parentes do chefe de facção criminosa. Esposa de Marcola é um dos alvos da ação

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
JORGE SANTOS/AE CONTEÚDO
Marcola, líder do PCC
1 de 1 Marcola, líder do PCC - Foto: JORGE SANTOS/AE CONTEÚDO

São Paulo – A Polícia Civil de São Paulo cumpre na manhã desta quarta-feira (16/12) 13 mandados de busca e apreensão em uma investigação em cinco endereços de familiares de Marco Williams Herbas Camacho, o Marcola, apontado como chefe da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele está preso na Penitenciária Federal de Brasília.

A operação tem como um dos alvo Cynthia Giglioli da Silva, mulher de Marcola, que foi condenada em 2008, em segunda instância, a 8 anos de prisão por lavagem de dinheiro e por formação de quadrilha.

Uma das ações ocorre no salão de beleza de Cynthia, na Casa Verde, na zona norte de São Paulo, e na casa dela, dentro de um condomínio em Alphaville, na região metropolitana de São Paulo. Os agentes apreenderam documentos, cartas e uma quantia de R$ 4 mil em dinheiro.

A polícia suspeita que a família de Cynthia comprou casa de luxo de 544 metros quadrados na Granja Viana por R$ 1,1 milhão, em 2018, sendo que três anos antes o imóvel com edificação inacabada havia sido negociado por R$ 3 milhões. Para o Ministério Público Estadual, “há indícios de dissimulação e ocultação de valores de movimentações de no mínimo R$ 1,9 milhão entre os envolvidos e também ocultação da verdadeira propriedade do imóvel”.

Também são alvo da operação os sogros de Marcola, que teriam emprestado o nome para casas de alto padrão. Foram expedidos mandados de busca e apreensão em cinco imóveis da família na cidade de São Paulo, Grande São Paulo, interior e litoral sul do estado. Há mandados para mais oito endereços de outras cinco pessoas investigadas

As investigações apontam que bens de valores vultosos foram adquiridos nos últimos anos e colocados em nome de parentes de Marcola, sem comprovação da origem lícita do dinheiro. Uma das suspeitas é de que os recursos para aquisição dos bens tenham vindo de ações criminosas. A polícia investiga também lavagem de dinheiro.

Em agosto deste ano, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola se tornou réu pela acusação de ter dado a ordem para matar o promotor de Justiça Lincoln Gakyia, integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e também o chefe da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado de São Paulo (Croeste), Roberto Medina, em 2018.

A denúncia  tinha partido do Ministério Público Estadual, depois da localização de cartas no dia de visitas a presos. Na época, a Promotoria também descobriu um plano de resgate na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (SP). Outras quatro pessoas também foram denunciadas pelo MPE. A Justiça ainda decretou a prisão preventiva de três delas, inclusive de Marcola – que já está preso em uma unidade federal desde fevereiro de 2019. (Com informações do G1 e Uol)

 

7 imagens
Fuminho, líder do PCC, é preso em Moçambique
Fuminho, líder do PCC, é preso em Moçambique
Ele foi trazido ao DF em 2019
Marcos Willian Herbas Camacho, o Marcola
Já estão na Penitenciária Federal de Brasília Alejandro Juvenal Herbas Camacho Júnior, o Marcolinha, irmão de Marcola; Antônio José Müller, o Granada; e Reinaldo Teixeira dos Santos, conhecido como Funchal ou Tio Sam
1 de 7

Agentes usam carabinas IMBEL IA2 5,56 adquiridas pelo governo em 2016 durante escolta de Marcola

Rafaela Felicciano/Metrópoles
2 de 7

Fuminho, líder do PCC, é preso em Moçambique

Imagem cedida ao Metrópoles
3 de 7

Fuminho, líder do PCC, é preso em Moçambique

Imagem cedida ao Metrópoles
4 de 7

Ele foi trazido ao DF em 2019

JORGE SANTOS/AE CONTEÚDO
5 de 7

Marcos Willian Herbas Camacho, o Marcola

JOEDSON ALVES/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/
6 de 7

Já estão na Penitenciária Federal de Brasília Alejandro Juvenal Herbas Camacho Júnior, o Marcolinha, irmão de Marcola; Antônio José Müller, o Granada; e Reinaldo Teixeira dos Santos, conhecido como Funchal ou Tio Sam

Vinícius Santa Rosa / Metrópoles
7 de 7

Marcola, líder do PCC

Reprodução/Twitter

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?