Polícia de GO procura suspeito de matar menino encontrado em milharal
Segundo investigação, criança foi encontrada com sinais de violência sexual em Maurilândia, no sudoeste de Goiás
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Civil de Goiás procura um homem de 51 anos suspeito de matar o menino Victor Henrique Alves dos Santos, de 10, em Maurilândia, no sudoeste goiano, a 224 km da capital. O corpo do garoto foi encontrado em um milharal com sinais de violência sexual. A criança ficou três dias desaparecida.
De acordo com a Polícia Civil, Valteir Camargo da Silva é o suspeito do crime. A imagem dele foi divulgada, na tarde de sexta-feira (29/4), dois dias depois de o corpo ser encontrado. pela corporação para auxiliar na identificação de seu paradeiro. A Justiça de Goiás expediu o mandado de prisão pelos crimes de homicídio e estupro.
“Introduzido no ânus”
“Há indicativos que essa vítima foi abusada sexualmente. Durante a perícia, foi encontrado introduzido no ânus dessa criança, um pedaço de madeira, podendo ser um pedaço de cana ou do próprio pé de milho. Isso demonstra a crueldade com que essa vítima foi tratada”, afirmou o delegado Elexandre Cezar.
Valteir, segundo a equipe de investigação, não tem antecedentes criminais. De acordo com a polícia, ele também é conhecido por ter o costume de utilizar outros nomes, como Cristiano, Elton ou Valdeir.
Testemunhas disseram à polícia que viram o suspeito andando com a vítima e que ele teria, inclusive, oferecido salgadinhos para a criança.
O crime
Como mostrou o Metrópoles, a polícia encontrou o corpo de Victor na quarta-feira (27/4). Segundo a investigação, imagens também registraram a última vez que a criança foi vista, andando junto do irmão, nas ruas da cidade.
A Polícia Civil estava procurando Victor Henrique e chegou a divulgar a foto dele pedindo informações à população, que poderiam ser passadas de forma anônima por meio do telefone 197.
A família reconheceu o corpo do menino e foi velado na última quinta-feira (28) por familiares e moradores do município. No entanto, perícia ainda aguarda resultados do exame de DNA para confirmação oficial.