Polícia da França busca amostra de DNA de brasileiro que sumiu no país
Fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, foi visto pessoalmente pela última vez no dia 25 de novembro deste ano
atualizado
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A polícia francesa tenta localizar material genético do fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos. Ele foi visto pela última vez no dia 25 de novembro deste ano, às vésperas de retornar ao Brasil de uma viagem profissional e férias.
Flávio foi visto pessoalmente pela última vez no dia 25 de novembro deste ano. Ele estava em uma estação de metrô na França. No dia seguinte, o fotógrafo afirmou a um amigo que havia sofrido um acidente e que estava hospitalizado, mas receberia alta. Apesar disto, não fez mais nenhum contato com amigos ou familiares.
A informação da busca da polícia francesa por material genético de Flávio é do amigo dele Rafael Basso, que reside em Paris e atua em um grupo de trabalho para descobrir o paradeiro do brasileiro.
Basso afirmou em uma rede social dele que o coordenador das investigações do caso na França entrou em contato com ele e solicitou que o celular, o computador e qualquer objeto que possa conter material genético para exame de DNA, não fossem enviados ao Brasil.
“Isso são sinais de que eles estão realmente investigando, eles não falaram se vão periciar (os objetos) agora ou quando (será)”, afirmou Basso nesta segunda-feira (9/12).
A informação anterior que Basso havia divulgado era de que os aparelhos eletrônicos de Flávio seriam enviados ao Brasil e periciados aqui pela Polícia Federal. No entanto, o aviso que ele recebeu indica um novo rumo nas investigações do caso. Natural de Belo Horizonte, o fotógrafo foi incluído na lista amarela da Interpol, que visa a localizar pessoas sem passado criminoso.
O caso se revela um grande mistério até o momento, pois a bagagem de Flávio estava na hospedagem alugada por ele para a estadia na França. Ele chegou ao país no início de novembro para trabalhar em um casamento. Depois, prolongou a estadia para um período de férias. O celular do fotógrafo foi localizado em um vaso de planta de um restaurante de Paris.
Amigos se mobilizaram na França fixando cartazes e divulgando o caso na imprensa do Brasil e da França, com o objetivo de pressionar as autoridades para darem celeridade na apuração do desaparecimento.