Polícia corre para desativar explosivos espalhados por Araçatuba, após noite de terror
Criminosos usaram explosivos para atacar bancos e deixaram artefatos pelas ruas do município paulista
atualizado
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São Paulo – A noite de terror pela qual passou Araçatuba, no interior do estado, ainda deixa rastros perigosos nesta segunda (30/8). Durante a madrugada, criminosos atacaram bancos, fizeram reféns, assassinaram três pessoas e feriram cinco outras.
Além disso, na ação, usaram explosivos que ainda seguem espalhados pelo centro da cidade de quase 200 mil habitantes, colocando em risco a vida de mais moradores. A Polícia cercou uma área do bairro e acionou pela manhã o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) para desativar os dispositivos e evitar explosões.
Ainda não se sabe exatamente quantas bombas restaram pelas ruas. Um dos objetos (fotos acima), atrás de um carro preto na Rua Luiz Pereira Barreto, altura do número 137, ainda não havia sido desarmado até o fim da tarde desta segunda.
O carro branco à frente do veículo preto nas imagens pertence ao empresário Renato Bortolucci, morto enquanto filmava o tiroteio. Ele era dono de um posto de combustíveis no município paulista e deixa esposa e duas filhas.
Quatro feridos na ação seguem internados – uma vítima já recebeu alta. Um homem de 28 anos foi baleado no abdômen e em uma das mãos; um homem de 31 anos acabou alvejado no rosto e nos braços; e um homem de 38 anos foi atingido nas pernas, nos braços e na cabeça, de raspão.
Um rapaz de 25 anos pensou que uma das bombas era um celular, chegou perto do artefato e teve os dois pés amputados e cortes profundos nas pontas de todos os dedos na explosão. Uma moradora viu o momento em que o ciclista foi atingido e relatou: “Ele foi arremessado”.