Polícia confirma 3ª morte por cerveja Belorizontina contaminada
O paciente, um homem de 89 anos, estava internado no Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, e apresentava sintomas da síndrome nefroneural
atualizado
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A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou, nesta quinta-feira (16/01/2020), mais uma morte com sintomas da síndrome nefroneural em Belo Horizonte, suspeita de estar relacionada ao consumo da cerveja Belorizontina contaminada. Este é o terceiro caso até o momento.
O paciente é um homem de 89 anos que estava internado no Hospital Mater Dei, em BH. Ele não teve a identidade revelada. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal às 5h30 desta quinta para necrópsia.
Nessa quarta-feira (15/01/2020), a PCMG confirmou a segunda morte devido à síndrome.
Um quaro caso também é investigado. Uma mulher da cidade de Pompéu (MG) teria morrido nove dias após tomar a cerveja contaminada. Os investigadores, contudo, ainda não contabilizam o óbito, pois a notificação não chegou à corporação.
Três lotes contaminados
Até o momento, A Polícia Civil confirmou três lotes de cerveja Belorizontina contaminada pelo dietilenoglicol, substância tóxica que causa a síndrome nefroneural. Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura, foi comprovada a contaminação, pela mesma substância, da água usada no processo de refrigeração do produto.
O novo lote contaminado é o 1354, da linha de produção L2. O exame foi feito apenas em cervejas fechadas. A substância tóxica também foi verificada nos lotes L1 1348 e L2 1348.