Polícia conclui que queda de rocha em Capitólio foi “evento natural”
De acordo com a corporação, nenhuma ação humana específica que possa ter provocado a queda foi comprovada
atualizado
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A Polícia Civil informou, durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (4/3), não ter encontrado responsáveis pela queda da rocha em Capitólio, Minas Gerais, que provocou 10 mortes no dia 8 de janeiro. A corporação concluiu que o ocorrido se trata de um “evento natural”.
“Nós averiguamos eventuais irregularidades do empreendimento, mas essas irregularidades não estão conexas com o tombamento da placa rochosa, se houvesse indiciaríamos responsáveis pelos 10 homicídios, o que não ficou comprovado”, afirmou o delegado regional de Passos, Marcos Pimenta.
Apesar de não ter indiciado ninguém, a corporação desenvolveu 10 sugestões a serem encaminhadas às autoridades competentes pelo licenciamento e fiscalização da região para promover a melhoria da segurança.
Entre as medidas, destaca-se a redução do número de embarcações permitidas, o mapeamento das zonas de risco, o uso obrigatório de coletes salva-vidas e a proibição de passeios turísticos devido a advertências da Defesa Civil.
A tragédia ocorreu quando o estado sofria com chuvas intensas e tinha 145 cidades em situação de emrgência. A Polícia Civil de Minas Gerais identificou todas as 10 vítimas do desabamento.
São elas: Júlio Borges Antunes, de 68 anos, natural de Alpinópolis (MG); Camila Silva Machado, 18, de Paulínia (SP); Mykon Douglas de Osti, 24, de Campinas (SP); Sebastião Teixeira da Silva, 64, de Anhumas (SP); a esposa dele, Marlene Augusta Teixeira da Silva, 57, de Itaú de Minas (MG); Geovany Teixeira da Silva, 37; Geovany Gabriel Oliveira da Silva, 14; Thiago Teixeira da Silva Nascimento, 35; Rodrigo Alves dos Anjos, 40, de Betim (MG); e Carmem Pinheiro da Silva, 43.