Polícia Civil termina análise de vídeos da morte do tesoureiro do PT
A equipe da investigação cumpriu 18 oitivas, nas quais conversou com testemunhas e familiares de Marcelo Arruda
atualizado
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A Secretaria da Segurança Pública e a Polícia Civil do Paraná terminaram de analisar as imagens do assassinato do tesoureiro do PT e guarda municipal de Foz do Iguaçu Marcelo Arruda pelo policial penal bolsonarista Jorge Guaranho.
A corporação e a secretaria paranaense informam que uma equipe de investigação conduz diligências complementares, após 18 oitivas que investigam o caso. As autoridades ouviram testemunhas do homicídio e familiares da vítima.
O caso
Marcelo Arruda foi morto na noite de sábado (9/7) durante a prórpia festa de aniversário de 50 anos, com a temática do Partido dos Trabalhadores. Durante a festa, o policial penal Jorge Guaranho irrompe na festa e desfere tiros contra Marcelo. Este ainda consegue revidar com outro tiro contra Guaranho.
Marcelo morreu no local, e o agressor segue internado em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), sem previsão de alta. O assassino tem prisão preventiva decretada, para quando sair da internação.
Bolsonaro reage
Segundo testemunhas, antes do assassinato, Guaranho teria gritado palavras de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Bolsonaro disse na segunda-feira (11/7) que não teve “nada a ver” com a morte do partidário opositor.
Bolsonaro ligou, na terça-feira (12/7), para familiares de Arruda. A videochamada foi fruto de intermédio do deputado Otoni de Paula (MDB-RJ). Na conversa, Bolsonaro disse que a esquerda estaria tentando colocar a culpa do assassinato nele. Os familiares com quem o presidente conversou são apoiadores de Bolsonaro.
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