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Polícia Civil já interrogou nove pessoas sobre desaparecimento no AM

A esposa do pescador Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como Pelado, preferiu não responder aos questionamentos da investigação

atualizado

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Adam Mol/Funai/Reprodução
Vale Javari
1 de 1 Vale Javari - Foto: Adam Mol/Funai/Reprodução

A Polícia Civil do Amazonas atualizou as informações sobre a investigação do desaparecimento do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira. Ao todo, nove depoimentos já foram colhidos.

Nesta terça-feira (14/6), segundo a polícia civil amazonense, a esposa do pescador  Amarildo da Costa de Oliveira, 41 anos, conhecido como Pelado, foi à delegacia. Ele está preso suspeito de envolvimento no sumiço.

A mulher, que não teve a identidade divulgada, esteve na seda da Polícia Civil de Atalaia do Norte acompanhada por um advogado e preferiu não responder aos questionamentos dos investigadores.

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Contudo, nesse percurso, os dois desapareceram. As equipes de vigilância indígena da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fizeram as primeiras buscas, sem resultados
Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros
Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Em seguida, queimaram os corpos de Dom e Bruno
O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso
A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru
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Arquivo pessoal
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Contudo, nesse percurso, os dois desapareceram. As equipes de vigilância indígena da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fizeram as primeiras buscas, sem resultados

Divulgação
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Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros

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Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Em seguida, queimaram os corpos de Dom e Bruno

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O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso

Erlon Rodrigues/PC-AM
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A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru

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Alvo da cobiça de garimpeiros, o Vale do Javari é usado como rota para tráfico de cocaína

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Em 19 de junho, a polícia informou ter identificado outros cinco suspeitos que teriam atuado na ocultação dos cadáveres. Segundo a PF, “os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito”

Reprodução/Twitter/@andersongtorres
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Dom Phillips, 57 anos, era colaborador do jornal britânico The Guardian. Ele se mudou para o Brasil em 2007 e morava em Salvador, com a esposa

Twitter/Reprodução

As buscas pelo jornalista inglês Dom Phillips e pelo indigenista Bruno Araújo Pereira chegaram ao 10º dia nesta terça. Além da falta de desfecho sobre o que aconteceu com a dupla, o conflito de versões deixou familiares e amigos perplexos.

A Polícia Federal concentra os esforços em áreas próximas ao Rio Itaquaí, onde objetos pessoais dos dois foram encontrados. O Brasil e o mundo acompanham com espanto o desenrolar do sumiço.

A corporação afirma que os resultados laboratoriais da perícia em material orgânico e no sangue encontrados na lancha de Amarildo da Costa de Oliveira, 41 anos, conhecido como Pelado, serão divulgados nesta semana.

Conflito de versões

Um desencontro de informações desencadeou uma série de reações. Na segunda-feira (13/6), o suposto resgate dos corpos de Dom e Bruno colocou as investigações em lados antagônicos.

A Embaixada do Brasil no Reino Unido informou aos parentes de Dom que corpos teriam sido encontrados. A Polícia Federal e associações indigenistas negaram.

Dom e Bruno se deslocavam com o objetivo de visitar a equipe de vigilância indígena que atua perto do Lago do Jaburu. O jornalista pretendia realizar entrevistas com os habitantes daquela região.

De acordo com relatos, o desaparecimento ocorreu no trajeto entre a comunidade Ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte.

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